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quinta, 24 de outubro de 2024

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INDÍGENAS : Caingangues recebem doação de toras

INDÍGENAS : Caingangues recebem doação de toras
06 novembro
08:43 2017

A chegada de cerca de 500 toras de madeira doadas pela CMPC Celulose Riograndense e Sagres Agenciamentos Marítimos irá colaborar com a construção de 16 casas para a comunidade indígena instalada em uma área rural de Pelotas. Para o cacique, Pedro Oretai, o material que chegou à aldeia na manhã de quarta-feira qualificará a vida dos mais de 70 moradores da comunidade, que atualmente convivem com a precariedade do acampamento. “Precisamos construir nossas casas e sem a doação das toras e o esforço do pessoal da universidade dificilmente conseguiríamos fazer toda essa movimentação”, declarou.

QUINHENTAS toras de madeira para a construção de casas

QUINHENTAS toras de madeira para a construção de casas

Atualmente os índios moram em barracas instaladas em uma localidade rural, na Cascata, em área de 7,5 hectares doados pela Prefeitura de Pelotas. Desde a chegada dos indígenas, cursos da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) abraçaram a comunidade. Um projeto de habitação popular da instituição dá suporte ao grupo. Os integrantes do Programa de Sustentabilidade no Habitat Social acompanha a construção das casas no terreno que já recebeu terraplanagem e as fundações para as moradias.  Segundo o professor da UCPel, Noé Vega Cotta de Mello, a necessidade dos caingangues é muito grande. “Nosso projeto visa a construção de uma estrutura digna para esse povo e a ajuda dos acadêmicos da universidade é muito importante, assim como a doação das toras, que veio na hora certa”, resumiu. Segundo o Cacique Oretai, a tribo ainda necessita do apoio do município para o termino de uma rua e a finalização do nivelamento do terreno. Outras empresas interessadas em apoiar o projeto também são bem vindas.

RELEMBRE – Os Caingangues permaneceram oito meses acampados na BR-293 – em frente a Rodoviária de Pelotas. Em junho do ano passado eles começaram a mudança para as terras doadas pelo município. A tribo migrou da aldeia Condá – na cidade de Chapecó – que fica no Oeste de Santa Catarina. A principal fonte de renda das 16 famílias vem da venda e confecção de artesanato.

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