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segunda, 25 de novembro de 2024

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PESQUISA : Justiça do Trabalho gaúcha tem a confiança de 88% das partes e dos advogados

PESQUISA : Justiça do Trabalho gaúcha tem a confiança de 88% das partes e dos advogados
26 dezembro
08:37 2017

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul realizou, entre 17 de outubro e 3 de novembro, uma pesquisa de satisfação junto a 800 reclamantes, reclamados e advogados.

O levantamento foi executado pela empresa MK Pesquisa, de Belo Horizonte, contratada via licitação. As entrevistas foram realizadas em sedes da Justiça do Trabalho situadas em 32 municípios gaúchos. Os resultados revelam que são altos os índices de confiança e de satisfação dos usuários com a Instituição. O percentual de pessoas que responderam que a Justiça do Trabalho é “totalmente confiável” e “confiável” foi de 84,2% entre os reclamantes, 86,4% entre os reclamados e 93,7%, entre os advogados, alcançando a média de 88,1%.

Na afirmação “Estou satisfeito com a Justiça do Trabalho da 4ª Região”, responderam que “concordam totalmente” e “concordam em parte” 92,2% dos reclamantes, 89,2% dos reclamados e 96,4% dos advogados.Outra pergunta do questionário referiu-se à imparcialidade ou parcialidade dos julgamentos. Para 51% dos reclamantes, a Justiça do Trabalho é imparcial. Outros 17,8% acreditam que a Instituição favorece os empregados, e 16,8% pensam que a balança pende para o lado do empregador. Entre os reclamados, 48,9% consideram que a JT é imparcial, 33,5% acham que os magistrados favorecem os empregados, e 4% pensam que os julgamentos beneficiam os empregadores.

A imparcialidade da Justiça do Trabalho foi destacada por 58% dos advogados. Entre esses profissionais, 29,5% consideram que a Instituição beneficia os empregados, e 4,5%, os empregadores. Os advogados também foram consultados sobre o tempo de tramitação dos processos. Um percentual significativo, 72,3%, está satisfeito, considerando esse tempo razoável. Entretanto, aproximadamente 20% consideram lenta a tramitação, e outros 8,9% acham que a tramitação é rápida.

Das 800 entrevistas, 64% foram feitas com reclamantes (512 pessoas), 22%, com representantes dos reclamados (176), e 14%, com advogados (112). Essa amostra representativa foi estabelecida pela área de Estatística da Assessoria de Gestão Estratégica do TRT-RS. As respostas das questões consistiram, basicamente, em escalas de mensuração de concordância com afirmações (concordo totalmente, concordo em parte, não concordo nem discordo, discordo em parte e discordo totalmente); de satisfação (totalmente satisfeito, satisfeito, nem satisfeito nem insatisfeito, insatisfeito e totalmente insatisfeito); e de avaliação sobre determinado aspecto (ótimo, bom, regular, ruim e péssimo). Na apresentação dos resultados, esses conceitos foram transformados em notas: 1 (péssimo), 2 (ruim), 3 (regular), 4 (bom) e 5 (ótimo).

A infraestrutura das unidades foi elogiada pelos usuários. O grupo de questões relacionadas ao tema obteve notas médias de 4,64 (reclamantes), 4,58 (reclamados) e 4,42 (advogados). O atendimento prestado na Justiça do Trabalho também foi bem avaliado, com médias de 4,45 (reclamantes), 4,27 (reclamados) e 4,10 (advogados). O aspecto mais criticado foi a pontualidade das audiências, com as notas 3,51 (reclamantes), 3,03 (reclamados) e 2,77 (advogados).A Ouvidoria do TRT-RS, considerando apenas as pessoas que já utilizaram o serviço, obteve as notas 3,98 (reclamantes), 4,08 (reclamados) e 3,89 (advogados).

O site do TRT-RS foi avaliado como “ótimo” ou “bom” por 75,2% dos reclamantes, 89,8% dos reclamados e 79,3% dos advogados. A qualidade das notícias veiculadas obteve as notas 4,07, dos reclamantes, 4,23, dos reclamados, e 4,07, dos advogados. Perguntados se no site encontram os serviços e informações que procuram, responderam “concordam totalmente” e “concordo em parte” 81,4% dos reclamantes, 88,8% dos reclamados e 90,2% dos advogados.

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