Brasil contrata Luiz Eduardo, ex-Caldense, para ocupar a vaga aberta pela saída de Casagrande
A diretoria do Brasil agiu rápido para substituir Casagrande, que foi jogar no futebol da Malásia. O substituto no grupo rubro-negro (e provável dono da camisa 9 na temporada de 2018) é Luiz Eduardo, 32 anos, que estava na Caldense. Já Leo Bahia está confirmado. O atacante será emprestado pelo Rampla Juniors, do Uruguai.
Luiz Eduardo tem uma carreira longa, com passagem por uma dezena e meia de clubes médios do País. Começou a carreira no ABC, em 2006, e passou por Ceará, Santa Cruz, Londrina, Luverdense, Boa Esporte e América/RN. Também jogou por três temporadas no Montana e no Etar Tarnovo da Bulgária; e esteve no futebol da Turquia. Natural de Parelhas, no Rio Grande do Norte, Luiz Eduardo tem 1,82 de altura.
O atacante Leo Bahia chega a Pelotas nesta quarta-feira para realizar os exames médicos e, se aprovado, assinar contrato com o Xavante. O lateral esquerdo Artur já está treinando no Bento Freitas. O primeiro teste do time de Clemer será no dia 9 contra a equipe do Sindicato dos Atletas Profissionais do RS na Baixada. Será feito ainda mais um jogo-treino antes da estreia no Gauchão, dia 17, contra Juventude, em Pelotas.
A proximidade do Brasil com o Internacional pode ter o caminho inverso da vinda de jogadores (quatro: Artur, Mossoró, Robério e Alisson Farias) para o Bento Freitas. O clube de Porto Alegre estaria interessado no atacante Chrigor Flores, que foi a revelação do ano passado na categoria sub-17 do Rubro-Negro.
Depois da folga de Réveillon, o grupo do Brasil retornou aos treinos nesta terça-feira e irá manter o ritmo de preparação nessas duas semanas que antecedem a estreia no Gauchão.
Segue procura por artilheiro
Desde a passagem de Leandrão (e até por isso deixou tanta saudade por aqui), o Brasil não encontra um centroavante artilheiro. Um jogador que seja capaz de levar para dentro de campo a confiança da torcida, pois quando a situação ficar complicada, ele estará lá para resolver. Agora a nova aposta é em Luiz Eduardo, depois que a passagem de Casagrande pelo Bento Freitas tenha se resumido há apenas dois dias. Uma proposta da Malásia – mesmo que seja da Malásia – é irrecusável se o salário triplicar.
Gustavo Papa se tornou ídolo da torcida, mas seus números são modestos: 21 gols em 130 jogos. Nena fez gols importantes, mas a falta de intimidade com a bola o manteve sempre longe do padrão ideal para ser titular inquestionável da camisa 9. Ramón deu conta do recado em 2016, mas não era centroavante. Sua qualidade fez com que o Brasil, por algum tempo, abrisse mão do genuíno homem de área.
No ano passado, Papa foi titular no Gauchão e Lincom na Série B. Lincom até não foi tão mal – fez oito gols na competição nacional. O vice-artilheiro da equipe. Mas não era o centroavante em quem se poderia confiar a solução dos problemas ofensivos. Rodrigo Silva então uma decepção. Apenas um gol – e de pênalti. Agora é com Luiz Eduardo. Sua missão é fazer os rubro-negros esquecerem Leandrão. Isso só é possível com muitos gols.