ARQUIBANCADAS : Reunião para solucionar impasse
As arquibancadas móveis do Bento Freitas têm sido uma “dor de cabeça” frequente para a diretoria do Brasil. Uma mudança recente na legislação, alterando os padrões dessas estruturas utilizadas em eventos temporários, impediu a ocupação dos dois módulos instalados na Baixada no jogo de quarta-feira diante do Juventude. A esperança é que a questão comece a ser resolvida numa reunião marcada para às 10h de hoje em Pelotas, com a presença da capitã Cristiane Nunes de Oliveira, comandante do 1º Batalhão de Bombeiro Militar de Rio Grande.
A mudança ocorre através da Normativa Técnica nº 5 (parte 4-A), que dispõe sobre estruturas móveis para eventos temporários. No entendimento do arquiteto Júlio Sanábria, que é responsável técnico contratado pelo Brasil, a referida norma não abrange os estádios de futebol, onde não serão realizados eventos temporários (as atividades são durante todo ano). “Entendo que o nosso caso continua sendo regido pela Normativa Técnica nº 17, que é de 2012, e diz respeito às estruturas móveis em estádios de futebol”, afirma.
Essa última normativa foi publicada em julho, mas dando prazo de 60 dias para a entrada em vigência – portanto, a partir de setembro. Quanto à distância entre degraus, as novas normas estabelecem espaçamento entre 48 e 57 cm. As arquibancadas no Bento Freitas tem 37 cm de distância entre os degraus.
SURPRESA – Sanábria diz que a diretoria do Brasil só ficou sabendo da interdição da arquibancada móvel na manhã de quarta-feira. O vice de patrimônio Nilton Pinheiro revela que só informado às 15h do dia do jogo com o Juventude. O dirigente diz que a liberação ficou para última hora por causa da demora da empresa (proprietária da arquibancada) em entregar documentos ao clube. “Considero isso uma falha grave”, afirma.