Diário da Manhã

sábado, 23 de novembro de 2024

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Violência permanece assustando motoristas, cobradores e usuários, em qualquer horário e itinerário

22 janeiro
08:20 2018

A assembleia de sexta-feira deixou em aberto a definição sobre os próximos passos dos trabalhadores no transporte coletivo urbano de Pelotas, os quais poderão voltar a se reunir a qualquer momento e decidir por uma paralisação dos serviços em caso de persistir a violência que assola a categoria e usuários do sistema.

“Recebemos uma garantia da Secretaria Municipal de Segurança de que algumas ações integradas, com a Brigada Militar, seriam feitas com foco na diminuição da violência contra os trabalhadores e usuários do sistema”, salienta José Inácio de Jesus, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas (STTRP).

TRABALHADORES seguem à mercê dos bandidos em todas as linhas

TRABALHADORES seguem à mercê dos bandidos em todas as linhas

A garantia não parece ter sensibilizado os bandidos que agem livremente, em qualquer horário e itinerário, contra principalmente motoristas e cobradores, em algumas ações, inclusive, regadas à violência. No sábado, por exemplo, a estatística de 2018 subiu para 20 assaltos, com mais três ocorrências. Numa, a um ônibus que ia para Capão do Leão, os bandidos utilizaram um fuzil para praticar a ação.

ESTA SEMANA, dependendo da situação, os trabalhadores poderão voltar a se reunir e definir uma paralisação mais prolongada dos serviços. Na semana passada, houve um protesto que paralisou o serviço em todas as linhas urbanas das 8h30min às 11h. A ideia, caso seja necessário, é paralisar a circulação dos ônibus urbanos por pelo menos dois dias.

“O sindicato e a categoria vão ficar atentos às situações e caso necessário vamos nos reunir para ver qual o melhor caminho a ser seguido para proteger os trabalhadores, que estão na linha de frente à violência”, conclui o presidente do Sindicato.

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