Rede do Cada Jovem Conta avalia trabalho desenvolvido
Responsáveis pelas intervenções focadas na proteção de estudantes identificados pelo Cada Jovem Conta avaliaram as ações desenvolvidas no primeiro semestre de atuação do programa.
Em reunião conjunta na terça-feira, no Centro Tecnológico Educacional de Pelotas (Cetep), integrantes dos microterritórios 1 e 2 analisaram os progressos e desafios da estratégia do Pacto Pelotas pela Paz criada para evitar a evasão escolar e reduzir a vulnerabilidade juvenil.
REUNIÃO conjunta dos microterritórios pautou qualificação da prevenção social
Gestores das escolas do Areal, Dunas e Bom Jesus, área de abrangência dos dois primeiros territórios implantados, avaliaram as abordagens utilizadas desde setembro de 2017 para fortalecer vínculos dos adolescentes com a escola e incentivar o seu envolvimento em atividades produtivas que os afastem da violência.
O próximo passo será a elaboração de um plano de atendimento para qualificar integradamente as ações em cada segmento da rede. Coordenadores de escolas, profissionais dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de Redução de Danos e visitadores domiciliares atuantes na região estão envolvidos nas linhas de cuidado empregadas para reduzir os fatores de risco de violência.
O encontro contou com a participação da consultora do Instituto Cidade Segura e do eixo de Prevenção Social do Pacto, Tâmara Biolo, que articulou o debate para o aperfeiçoamento dos processos e ferramentas do programa.
“Vivemos uma epidemia de violência e trabalhamos integrados para reverter isso”, observou.
GRUPO MULTIDISCIPLINAR
Profissionais das secretarias de Educação e Desporto (Smed), Saúde (SMS) e Assistência Social (SAS) estão unidos para fechar o cerco contra a vitimização juvenil na cidade. O apoio começa com a identificação dos casos nas escolas e ganha repercussão na rede que se mobiliza para oferecer aos estudantes os serviços públicos municipais que possam distanciá-los de situações de risco de violência.
