Diário da Manhã

As vendas de Páscoa no Rio Grande do Sul devem registrar um crescimento entre 5% e 6% neste ano segundo avaliação econômica realizada pela Fecomércio-RS.

Além da base de comparação deprimida (2017), há fatores que estimulam o consumo em 2018. As condições financeiras melhores das famílias gaúchas na comparação com o mesmo período do ano passado, decorrente da trajetória da inflação e da recuperação, ainda que marginal do mercado de trabalho, elevam a intenção de consumo, contribuindo para o aumento de vendas. Dado esse cenário, estima-se que a demanda por produtos de Páscoa, e em especial chocolates, deve ser maior neste ano. Algo que também pode estimular o consumo de chocolates é a dinâmica dos preços.  O IBGE registrou variação negativa de -9,02% nos preços de barras e bombons nos últimos 12 meses encerrados em jan/2018, enquanto a inflação medida pelo IPCA  no mesmo período foi de  2,86%. Entretanto, isso não significa dizer que  chocolate esteja barato –  na Região Metropolitana de Porto Alegre chocolates em barra e bombons tiveram elevação de 12,32% em 2015  e de 19,16% em 2016.

Ao contrário dos anos anteriores, a indústria do chocolate reduziu a opção de ovos que associam chocolate a brinquedos ou outros brindes, especialmente em função do alto valor. “Em 2018, as famílias deverão movimentar o mercado de produtos de Páscoa, porém deverão optar por itens que apresentem valores mais acessíveis. Por mais que o cenário esteja melhor do que há um ano, o consumidor ainda está receoso.”,  prevê o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.  Entre os presentes, os ovos de dimensão menor, segundo a avaliação da Fecomércio-RS, serão os preferidos.