FILME : Documentário “Palcos de minha vida”
Sábado às 18h na Bibliotheca Pública, segunda exibição do filme que homanegeia Flávio Dornelles
Por Carlos Cogoy
Há quase dois meses houve a estreia do documentário “Palcos de minha vida” que, durante quse duas horas, apresenta a trajetória do diretor e ator Flávio Dornelles. Com direção de Luis Fabiano Gonçalves, e produção da equipe “Fio da Navalha Arte & Comunicação”, o longa foi elaborado durante quatro anos. A estreia ocorreu no teatro do IFSul, e contou com cerca de trezentas pessoas, entre familiares, amigos e admiradores do talento de Flávio Dornelles. No evento, presenças de outros municípios, que se deslocaram para prestigiar a homenagem ao diretor teatral. Para quem ainda não assistiu, sábado às 18h na Bibliotheca Pública Pelotense (BPP), acontecerá a segunda exibição pública. Na equipe de produção, menciona Luis Fabiano, também o trabalho de Carla Ávila, Claudio Ferreira, Moizés Vasconcellos, Rogério Peres, Vagner Vargas e Valder Valeirão. Eles agradecem os apoiadores: Nativu Design; A2Z Sound; IFSUL; Ânima Arte Cultura e Educação; Produtores Independentes;Bibliotheca Pública Pelotense. A indicação é catorze anos. ENTRADA FRANCA.
EM CENA – Na trajetória de Flávio, encenações no Grupo de Jovens da Igreja em Candiota. Ingressando na então ETFPel em 1982, integrou o Desilab sob a direção de Valter Sobreiro Jr. Ele mencionas montagens “Em nome de Francisco – evocação do poeta Lobo da Costa”, e “Fuenteovejuna” de Lope de Veja. No grupo “Usina”, participou das peças “O Auto dos 99%” de Oduvaldo Viana Filho, “Ordem e Progresso” de Ferreira Gullar, a criação coletiva “Circunstâncias de um Equilíbrio”, e de Brecht “Conversas com senhor Bertoldo”. Os espetáculos foram premiados em festivais pelo País. Como diretor, Flávio estreou com a peça “Restos do Amanhã”, premiado no Festival de Teatro de Pelotas. A montagem abordava sobre menores de rua. Nos anos noventa, comédia musical “A Noviça” que, em dois festivais, recebeu catorze premiações. As montagens circularam pelo País e exterior. Flávio também atuou nas minisséries “Incidente em Antares” e “A casa das sete mulheres”. Com a equipe da “Moviola”, curta “Futebol S/A”. Além disso, também em “O Crime” de Dielon Mendes, e “O Tempo e o Vento”. Em 2008 ingressou na primeira turma do curso de teatro da UFPel. Ele menciona: “Destaco o empenho do professor Adriano Moraes para que o curso se firmasse, e encontrasse espaço na universidade. Não foi fácil. Com o professor Paulo Gaiger, experiência incrível no projeto Rondon em Pernambuco. Já com a professora Taís Ferreira, o trabalho no PIBID”.
TALENTO – Flávio menciona: “Com o teatro, pude começar a dar sentido na minha vida, em relação a tudo o que eu pensava, ao que sentia e queria. Estava num vácuo imenso, um momento sem ninguém que viesse contrariar minha escolha para exercitar essa práxis. E fui criando meu método de trabalho, através do foco nos grupos que participei, bem como nas produções que assisti. Então, vários processos que fui percebendo, aprendendo, aplicando, experimentando e transformando no teatro”.