BOCA DO LOBO : Pelotas espera pela lei
Assim que for publicada mudança no Plano Diretor, o projeto entra em ação
O Pelotas espera apenas a promulgação da lei, que alterou o Plano Diretor de Pelotas, para avançar no projeto do empreendimento imobiliário na Boca do Lobo. O presidente Gilmar Schneider garante que já existe acordo firmado para a primeira parte da obra, que terá uma extensão de 15 mil metros quadrados. “Vai ser uma obra que irá mexer, inclusive, com a economia da cidade”, afirma.
No dia 10 de julho, a Câmara provou a mudança no Plano Diretor, permitindo que em todo o quadrilátero da Boca do Loba as edificações possam ter até 25 metros de altura. Resta agora que a lei seja sancionada pela prefeita Paula Mascarenhas. Assim que houver a publicação da lei, Schneider irá pedir a convocação do Conselho Deliberativo para apresentar a proposta do investidor e da construtora.
Cauteloso para manter o sigilo as informações sobre o projeto – providência para evitar eventual polêmica -, Gilmar Schneider não esconde seu entusiasmo com o andamento das negociações. “Vai ser uma renovada total no Pelotas. Exatamente como me propus”, ressalta, adiantando que o clube terá gerência exclusiva na parte térrea da área construída. “E faremos um investimento financeiro nos pavimentos superiores”, completa.
A ideia é fazer o lançamento do projeto até o final do ano. A execução desta primeira parte da obra é estimada para ocorrer em 24 meses. O presidente revela que recentemente houve a visita ao Pelotas de um arquiteto italiano – contratado pelo grupo investidor. “Isso mostra que estamos negociando com um grande grupo”, afirma. O projeto prevê uma loja ampla do clube na parte térrea e o museu do Lobão. Paralelamente a isso, Schneider antecipa negociação com importante empresa de matéria esportivo para o Gauchão 2019.