SUPERCLÁSSICO : Miranda salva no fim do jogo
Brasil vence Argentina por 1 a 0 em Jeddah, mas jogo não honra a tradição das duas seleções
Num jogo decepcionante e bem longe da tradição do Superclássico das América, a Seleção Brasileira derrotou a Argentina por 1 a 0, nesta terça-feira, em Jeddah, na Arábia Saudita. O empate encaminhava a decisão da taça (troféu disputado nesse amistoso) para os pênaltis, quando Miranda, de cabeça, marcou o gol do Brasil, aos 47 minutos do segundo tempo. Depois da eliminação na Copa do Mundo da Rússia, o time treinado por Tite acumula quatro vitórias – contra Estados Unidos, El Salvador, Arábia Saudita e Argentina.
Diante de uma Argentina renovada, com técnico interino (Lionel Scaloni) e sem seu astro Lionel Messi, a seleção canarinho não conseguiu impor seu ritmo e, apesar de ter criado as melhores chances de gol na partida, frustrou o público saudita – o estádio King Abdullah Sports City não estava lotado. O destaque foi Arthur, que entrou no lugar de Renato Augusto. O meio-campista do Barcelona apresentou calma, visão de jogo e precisão nos passes, além de quase marcar um golaço aos 24 minutos do segundo tempo.
Neymar sofreu com a truculência dos adversários, mas teve atuação apagada, assim como Gabriel Jesus – surpreendentemente escalado por Tite na ponta-direita – com Roberto Firmino no comando do ataque. Richarlison aproveitou mais uma vez a chance de entrar no segundo tempo, porque acrescentou força ao ataque brasileiro.
Como capitão do Brasil, Neymar ergueu pela primeira vez uma taça – mesmo que seja de troféu cujo valor meramente simbólico. A Seleção Brasileira volta a jogar no dia 16 de novembro, enfrentando o Uruguai em amistoso em Londres. A CBF tenta ainda definir outro adversário para preencher as duas datas Fifa do próximo mês.
Brasil: Alisson; Danilo (Fabinho), Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Casemiro, Arthur e Philippe Coutinho; Neymar, Gabriel Jesus (Richarlison) e Roberto Firmino. Técnico: Tite.
Argentina: Romero; Saravia, Otamendi, Pezzella e Tagliafico (Acuña); Battaglia, Paredes e Lo Celso (Salvio); Dybala (Lautaro Martínez), Angel Correa (Pereyra) e Icardi (Giovanni Simeone). Técnico: Lionel Scaloni.
