Estado recebe mais 37,7 mil testes rápidos para detecção de coronavírus
O governo do Estado recebeu na tarde desta quarta-feira (15/4) mais um lote com 37,7 mil testes rápidos antígenos para identificação de novos casos de coronavírus. Eles serão destinados aos hospitais gaúchos. Esse tipo de teste pode ser feito a partir do terceiro dia da presença dos sintomas em pacientes que estiverem internados em leito clínico ou de UTI na rede de saúde. Ele serve para agilizar o processo de diagnóstico e também para testar profissionais de saúde que atuam em hospitais. Feito por meio da coleta de amostra de secreção respiratória, se o resultado der negativo, precisa seguir para análise do Laboratório Central do Estado (Lacen) para fazer o exame RT-PCR.
Outro teste rápido, também utilizado, é o de anticorpos que verifica a presença do vírus em até dez dias depois da ocorrência dos sintomas. Para a realização, é necessária a coleta de apenas uma gota de sangue, e o resultado fica pronto em até 20 minutos. Ele detecta a presença de anticorpos (IgG e IgM), que são defesas produzidas pelo corpo humano contra o coronavírus.
Testes de biologia molecular
Além dos testes rápidos, o Laboratório Central do Estado (Lacen) e outros privados credenciados permanecem realizando os testes de biologia molecular, que tem uma tecnologia capaz de identificar o coronavírus em pacientes logo no início da doença. Essa modalidade é usada para diagnosticar casos graves em internados com a Covid-19 e em profissionais de hospitais que estiverem em atendimento direto dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave.
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, informou que para a realização desses testes as parcerias com a área acadêmica estão em ampliação. O governo já conta com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) para realização dos testes de biologia molecular, também chamados de RT-PCR, mais preciso com relação ao diagnóstico da Covid-19.
Com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que já foi celebrado um termo de cooperação, a expectativa é de se chegar à realização de 500 exames no início, podendo aumentar à medida que houver mais insumos. Arita afirmou que a perspectiva é ter um laboratório parceiro em cada uma das macrorregiões do Estado para a realização de exames RT-PCR.