A DÚVIDA : Quem forma a zaga?
Titulares estão voltando, mas Schneider e Bierhals devem ser mantidos
Ricardo Schneider teve atuação segura contra Soares, do Veranópolis, no jogo passado
Foto: Ítalo Santos/Assessoria GEB
Como na semana passada, a principal questão a respeito da escalação do Brasil se refere à composição da zaga. Quem serão os guardiões da área rubro-negra na partida diante do Novo Hamburgo, neste sábado, às 19h, no Bento Freitas? Cirilo e Fernando Cardozo – titulares do time desde o começo da temporada passada – estão retornando de lesão. Mas não será surpresa se ocorrer a manutenção da dupla composta por Ricardo Schneider e Ricardo Bierhals.
O setor defensivo do Brasil foi o que mais sofreu alteração nas últimas partidas do Gauchão, com as lesões de Cirilo, Fernando Cardozo e Evaldo. O técnico Rogério Zimmermann teve que recorrer a segunda e terceira opção para o setor. Um momento para confirmar na prática a eficácia da medida de manter todos os jogadores com ritmo de jogo e entrosados. Ou seja, colher os frutos dos treinos de “equipes misturadas”.
As alterações na defesa não impediram que o Brasil mantivesse a marca de melhor defesa do Gauchão, com apenas seis gols em 15 partidas. Um time que permite poucas chances de ataque ao adversário. No domingo, o Veranópolis só teve uma oportunidade clara de gol, mas foi o momento de Luiz Müller ser decisivo. A provável escalação para enfrentar o Nóia é Luiz Müller; Wender, Ricardo Schneider, Ricardo Bierhals e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Cleiton e Túlio Souza; Alex Amado e Nena.
O torcedor do Brasil pode comprar o ingresso até às 18h de hoje ao preço de R$ 40,00. Amanhã, o valor sobe para R$ 50,00. Quem quiser assistir ao jogo da área social paga R$ 80,00.
Nóia encaminhado com Peixoto no meio
Com Rafael Peixoto no meio-campo e Maicon na lateral-direita, o técnico Itamar Schulle tem a equipe do Novo Hamburgo encaminhada para a partida diante do Brasil, neste sábado, às 19h, no Bento Freitas. O treinador esperava pela recuperação do volante Alberto, mas o jogador vai continuar fora por causa de uma lesão no joelho. Rafael Mineiro e Jonatas Belusso foram liberados pelo departamento médico e ficam à disposição de Schulle nesta decisão.
A única dúvida do treinador é na zaga entre Zé Carlos e Fred. O primeiro vinha sendo o titular, mas não enfrentou o Caxias na última rodada da primeira fase. Assim surgiu a chance de Fred mostrar serviço ao comandante. Foi bem e pode seguir na equipe. A provável escalação do Novo Hamburgo é Max; Magno, Juan Sosa, Zé Carlos (Fred) e Paulinho; Chicão, Peixoto, Preto e Zé Rafael; Lucas Santos e Douglas.
O Novo Hamburgo se inspira na conquista do título da Copa Emídio Perondi de 2005, quando foi campeão disputando a final com o Brasil. O time anilado – então treinado por Gilmar Iser – segurou o empate por 1 a 1 no Bento Freitas e ganhou por 3 a 0 no Estádio do Vale. Só que agora não tem o jogo da volta.
Bate Pronto por Caldenei Gomes
Quartas de final
As quartas de final do Campeonato Gaúcho começam a ser disputadas nesta sexta-feira com a partida entre Caxias e Veranópolis, no Centenário. Teoricamente esse é o jogo mais equilibrado da primeira etapa eliminatória da competição. Se o time caxiense tem a vantagem de jogar em casa, o Veranópolis possui grupo de qualidade. É verdade que o Caxias encerrou melhor a primeira fase, abrindo cinco pontos de vantagem em relação ao adversário de hoje.
O Caxias é, por sinal, a única equipe das classificadas para as quartas de final que trocou de treinador. A saída de Pícolli e a chegada de Beto Campos (foto) foi o impulso na campanha do time, que antes patinava permanecendo mais perto da zona de rebaixamento do que do topo da tabela. Desde que assumiu o cargo, Campos conquistou seis vitórias e teve um empate.
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Indicativo
O Brasil jogou três vezes com o Novo Hamburgo nesta temporada, com duas vitórias e um empate. Foram dois amistosos na pré-temporada e mais a partida da fase classificatória do Gauchão. Isso pode ser um indicativo de favoritismo do Rubro-Negro. Como também é a vantagem de jogar em casa, com o apoio da torcida, que desta vez deve lotar o Bento Freitas. Mas trata-se jogo único. Isso é um risco. Uma má apresentação ou um erro pode ser fatal. Não há chance de recuperação.
Independente de retrospecto e fator local, o que mais inspira confiança é o equilíbrio da equipe do Brasil. Foi eficiente o campeonato inteiro. Claro que existe a preocupação com a decisão, mas muito mais preocupado deve se sentir o Novo Hamburgo. Afinal terá que vencer o Xavante e no Bento Freitas.
