A EPOPEIA DA LATERAL-ESQUERDA : Brasil tinha bons nomes na posição, mas 2019 foi de trocas e lesões
Por: Henrique König Um golaço de Rafael Forster, de falta, pelo Ludogorets Razgrad da Bulgária, repercutiu na internet e causou nostalgia aos xavantes, acostumados a boas exibições do lateral-esquerdo que foi ao Goiás e depois vendido ao Zorya, da Ucrânia. Em 2018, o time contou com Alex Ruan, que aprontava carnavais nos adversários, além de Bruno Collaço, hoje no Paysandu. Na direita, o Brasil teve Eder Sciola e Tiago Cametá.
A saudade desses atletas se acentua pelas dificuldades do Brasil firmar seus laterais, sobretudo esquerdos, em 2019. Bruno Santos sofreu grave lesão na primeira rodada da Série B, Pará tem histórico de lesões e estava afastado da condição física para atuar, Ednei, deixando a direita e posto ali, sofreu problema muscular e a improvisação nas laterais rubro-negras já ocorreu com volantes e zagueiros. Uma interminável zica. Pará, que fez bom Campeonato Gaúcho, boa chegada ofensiva quando está na ponta dos cascos, com virtude também na bola parada, tenta ser a bola da vez. Após se afirmar que não teria condições dos 90 minutos ainda, atuou o jogo inteiro no 0x0 com o Guarani e deve ir ao jogo em Ponta Grossa, contra o Operário no sábado.