Decisão do terceiro lugar agrava fiasco brasileiro na Copa do Mundo, com derrota de 3 a 0 para a Holanda em Brasília

Ninguém poderia imaginar que a despedida do Brasil da Copa do Mundo fosse tão melancólica. Um dos principais favoritos à conquista do título – até porque jogava em casa – se transformou num “saco de pancadas” dos adversários. Depois de levar os históricos 7 a 1 da Alemanha nas semifinais, a Seleção Brasileira fez fiasco de novo na decisão do terceiro lugar. Caiu de 3 a 0 para a Holanda, sábado, no Mané Garrincha, em Brasília. O quarto lugar ao final do Mundial é até muito para uma equipe sem qualidade, sem alma e nem organização tática.

A decisão do terceiro lugar representava a chance de uma despedida honrosa e a condição de Luiz Felipe continuar sustentando que a goleada humilhante diante da Alemanha teria sido consequência de um “apagão” de seis minutos. Mas o jogo serviu para aumentar o vexame. São 10 gols sofridos em dois jogos. Na competição, o Brasil tomou 14 gols. Média de dois gols por partida. A defesa mais vazada do torneio desde que foi implantado o atual modelo de disputa da Copa. Na verdade, numca uma defesa de anfitrião tomou tanto gol.

Defesa do Brasil entra para a história como a mais vazada em 20 participações da seleção em Copa do Mundo

Com aproveitamento de 52%, o desempenho do Brasil só é superior ao de 1966, quando fez apenas 33,3%. A goleada sofrida para a Alemanha se tornou a maior do futebol brasileiro de todos os tempos, a maior de um anfitrião de Copa e a maior da etapa semifinal de Copa do Mundo. Também numa se viu uma equipe tão instável emocionalmente. Os “chorões” do Brasil se tornaram recordistas em cartões amarelos: 13 em sete partidas. O capitão Thiago Silva conseguiu levar o cartão amarelo mais rápido de uma Copa do Mundo: 98 segundos após o início do jogo.

Diante de tantos dados negativos, o que dizer do jogo com a Holanda? Apenas que foi fácil para Robben, Van Persie e Cia. Sem forçar fizeram 3 a 0.

BRASIL (0)

Julio César

Maicon

Thiago Silva

David Luiz

Maxwell

L. Gustavo (Fernandinho)

Neymar, lesionado, fica no banco de reservas e encena drama para tevê

Paulinho (Hernanes)

Ramires (Hulk)

Willian

Oscar

Jô

T. Luiz Felipe Scolari

HOLANDA (0)

Cillesen (Vorm)

De Virj

Vlaar

Martins Indi

Kuyt

Wijnaldum

De Guzmán

Clasie (Veltman)

Blind (Janmaat)

Robben

Van Persie

T: Louis Van Gaal

Árbitro: Djamel Haimoudi (Argélia). Local: Mané Garrincha, em Brasília.