Diário da Manhã

O Vila Nova é mais um clube tradicional que recupera espaço no cenário do futebol brasileiro. Como Brasil e Londrina – outros dois que subiram para a Série B do Campeonato Brasileiro -, o time goiano andou recentemente pela segunda divisão estadual. O acesso ocorreu neste ano e serviu de inspiração para o time obter também a promoção de série no certame nacional.

Gustavo Bastos destaca transparência e salários pagos em dia no Vila

A temporada passada foi dura para o adversário do Brasil nas semifinais da Série C. O Colorado de Goiás caiu no campeonato estadual e depois desceu também na Série B, ficando em penúltimo lugar – à frente apenas da Portuguesa. Mas a redenção ocorreu já no ano seguinte. O capitão do time, o zagueiro pelotense, Gustavo Bastos, 31 anos, entende que a transparência administrativa da diretoria do clube é a razão do sucesso.

“A diretoria foi muito transparente com a torcida e com o grupo de jogadores sobre a situação financeira do clube”, afirmou o jogador nesta segunda-feira em entrevista à Rádio Pelotense. Bastos ressaltou o fato de o Vila Nova estar pagando em dias os salários, acabando com a fama de mau pagador. “Antes se dizia que não adiantava jogar no Vila Nova, porque não pagava e tinha que entrar na Justiça para receber”, disse, informando que a folha salarial de setembro venceu no dia 15, mas 60% da remuneração de cada jogador foram pagos antes da partida diante da Portuguesa.

Para o jogo no Bento Freitas – possivelmente domingo -, o técnico Márcio Fernandes não poderá contar com o goleador Frontini, que foi expulso contra a Lusa. Ele tem nove gols na Série C.