AEDES : Comunidade indica quase 30 possíveis focos por aplicativo
No Sem dengue, criado pelo Colab, o internauta posta fotografias e indica os locais em que suspeita haver larvas do mosquito
Desde o dia 25 de janeiro, cerca de 29 pessoas usaram o aplicativo Sem dengue para indicar possíveis focos de larvas do mosquito Aedes aegypti. O aplicativo foi desenvolvido pelo Colab – ferramenta utilizada pela prefeitura de Pelotas para que a comunidade colabore com o governo na denúncia de problemas da cidade. Equipe da Secretaria de Saúde (SMS) vai até o local indicado e averigua se é, de fato, um foco de larvas do Aedes.
“Até o momento, nenhum dos locais indicados no Sem Dengue se confirmou, mas é muito importante que a comunidade continue participando e também cuide a sua própria casa. Prevenção é a melhor estratégia”, destacou Franklin de Souza Neto, diretor de Vigilância em Saúde (SMS).
Assim que o local é verificado – o que pode levar até quinze dias, já que a SMS tem demandas diárias a serem cumpridas em vistoria a armadilhas e visitas a moradias por regiões -, a prefeitura dá um retorno, informando a pessoa que publicou a foto se é ou não um foco do Aedes. E alguns casos pode se tratar de uma “armadilha” criada pela própria secretaria.
A ideia do aplicativo é, diante da epidemia de dengue, zika e chikungunya que coloca todo o País em alerta, criar uma parceria com a comunidade para que participe de forma ativa na fiscalização de possíveis focos.
COMO FUNCIONA:
Disponível para sistema iOS e android, o Sem Dengue funciona da mesma forma que o Colab, mas não precisa conectar com o Facebook: você tira uma foto do que suspeita ser um foco de larvas do mosquito, escreve a descrição, utiliza a geolocalização e adiciona o nome e o e-mail para receber o retorno. O aplicativo permite também que o usuário clique em uma publicação e veja o detalhamento. Além disso, ele tem acesso ao mapa com as indicações de outros usuários.