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quinta, 28 de março de 2024

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Alta do São Gonçalo ameaça moradias da Barra e Doquinhas

Alta do São Gonçalo ameaça moradias da Barra e Doquinhas
16 julho
10:02 2020

Até as 13h, não havia registro de desabrigados ou desalojados em Pelotas

canal São Gonçalo continua recebendo o excedente de água da área hidrográfica do rio Guaíba, na região metropolitana, em razão dos elevados volumes de chuva registrados na primeira quinzena do mês. Desde a quarta-feira (15), a Defesa Civilsecretarias municipais e o Sanep mantêm-se alertas para qualquer emergência. Até as 13h desta quinta-feira (16), não havia desabrigados ou desalojados nas zonas mais propensas a inundações, como as Doquinhas (Porto), a Barra (Laranjal), e a Colônia de Pescadores Z3 (2º distrito).

O coordenador da Defesa Civil local, tenente Paulo Darci dos Santos, informa que, na Z3, devido à suba do nível da Lagoa dos Patos, houve elevação no nível da água do Arroio Sujo, provocando alagamentos em áreas da comunidade do Cedrinho. No entanto, nenhuma residência foi atingida, pelo menos até as primeiras horas da tarde.“Na região das Doquinhas e no Pontal da Barra, a situação manteve-se estável, com alagamentos que não invadiram as moradias. Mantemos o estado de alerta, porque a água da bacia do Guaíba continua descendo para a região”, salienta o coordenador, acrescentando que o arroio São Lourenço passou a acusar grande volume de água, que também se dirige para a região de Pelotas.

O canal São Gonçalo, cuja média considerada normal é de 90 centímetros a um metro nesta época, registrava, na manhã desta quinta-feira, a marca de 1,49 metro na régua de medição.

Providências

Estão mobilizados, além da Defesa Civil, as secretarias de Assistência Social (SAS), de Serviços Urbanos e Infraestrutura (Ssui), de Obras e Pavimentação (Smop), e o Sanep, para atuar diante de alguma emergência, inclusive com a remoção de pessoas.

O coordenador da Defesa Civil adianta que já há abrigos alternativos, prontos para receberem desabrigados ou desalojados, caso se configurem essas situações. “É importante que as pessoas não esperem a casa ser invadida. Ao observar que as águas estão subindo, devem entrar imediatamente em contato pelo telefone 153, solicitando ajuda”.

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