Diário da Manhã

domingo, 24 de novembro de 2024

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Alunos da Fisioterapia lançam vídeos sobre saúde do corpo em período de home Office

04 junho
09:17 2020

De conversas casuais a um projeto que conta com participação de alunos, professores e funcionários. O curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) elaborou uma pesquisa acerca da saúde dos colaboradores da instituição em período de trabalho remoto. Através dos resultados, foram constatadas diversas queixas de dores e desconfortos, fato este que deu vida a um projeto virtual sobre a reabilitação do corpo.

Cerca de 80% dos 73 entrevistados na pesquisa, entre funcionários e professores, relataram sofrer de dores ou desconfortos no corpo ao longo do dia de trabalho. Os dados chamaram a atenção do professor de Fisioterapia e coordenador do programa de extensão Atenção Fisioterapêutica na Comunidade, Flaviano Moreira da Silva, que utilizou a informação para motivar os alunos do curso a criarem uma série de vídeos educativos.

Projeto surgiu a partir de queixas de desconfortos físicos apontados por funcionários da Universidade

Projeto surgiu a partir de queixas de desconfortos físicos apontados por funcionários da Universidade

“Quando se fica muito tempo em uma mesma posição, a gente vai adotando posturas viciosas para nos adaptarmos a tela do computador ou notebook. Há uma sobrecarga principalmente na região da coluna lombar e nos músculos cervicais e do tronco, levando ao surgimento das dores”, explica o professor.

VÍDEOS A CADA 15 DIAS

Os vídeos terão como principal objetivo conscientizar os funcionários da importância da UCPel sobre cuidar da saúde e da reabilitação do corpo (foto). Serão repassados exercícios de fácil execução, para fins de prevenir ou minimizar as dores, podendo até mesmo provocar alívio imediato em alguns casos.

“A ideia é soltar um vídeo a cada 15 dias. A gente espera poder construir isso não só para esse momento, mas que seja uma atividade incorporado ao nosso programa e a gente possa fazer outras séries de vídeos”, explica o professor, que ainda revela não descartar a possibilidade de, no futuro, ampliar o projeto a toda comunidade de Pelotas.

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