AMIZADE MINEIRA : Brasil conta com parceiros em Belo Horizonte
Já apareceram por Pelotas os reforços vindos do Atlético Mineiro. Para a reta final do Gauchão, o volante Wesley e o meia Paulo Victor desembarcaram. Agora, para Série B, o lateral-esquerdo Kevin, de 21 anos, deve ser anunciado pelo Brasil. Mas o vínculo do Xavante com Minas Gerais não se restringe ao Galo. O vice de futebol, Claudio Montanelli comentou as amizades de longa data para o jornal O Tempo, de Belo Horizonte.
“Tenho grandes amigos no futebol mineiro, pessoas que gostam realmente do Brasil e sempre dispostas a nos ajudar, pois conhecem nossas dificuldades e não medem esforços para ver o nosso clube competitivo”, alegou Montanelli ao jornal.
O dirigente citou a amizade com o treinador Cuca, que iniciava sua trajetória de técnico no final dos anos 90. Em 1999, esteve no Bento Freitas, uma aposta do então presidente Montanelli. Segundo o vice de futebol, o ex-atacante costuma exaltar o clube e contar para jovens atletas que o Brasil é uma vitrine e uma boa possibilidade na carreira. No mesmo Atlético Mineiro de Cuca, está Rodrigo Caetano, ex-jogador do Xavante e que já possui uma carreira consolidada enquanto diretor. Caetano começou no Grêmio, ajudou a reconstruir o Vasco no último grande momento do clube Cruz-Maltino (2011), passou por Fluminense, Flamengo, Internacional e está no Galo. Também é contato na agenda de Montanelli.
No América Mineiro, quem reverencia o Xavante é o técnico Lisca, que vem se consolidando no cenário nacional. Ele era peça na comunicação entre os clubes, quando o Brasil ficou próximo de anunciar o
zagueiro/volante Sabino e o atacante Lohan, mas os negócios não se concretizaram.
Com o Cruzeiro, Montanelli confessou que a relação é mais recente, após a negociação que envolveu a ida do atacante Bruno José ao clube de Minas. Da Raposa, o Brasil tenta fechar a negociação com o zagueiro Arthur e o atacante Welinton, que estava emprestado à Internacional de Limeira.
De olho na disputa da final do Campeonato Mineiro, Montanelli afirmou que não teria como torcer por Atlético ou América, vistas as amizades em ambos os clubes. O modo isento parece que surtiu efeito: as equipes empataram no jogo de ida pelo placar de 0x0.
PINTURAS
O estádio Bento Freitas passa por um mutirão para receber as novas cores. Enquanto a torcida não pode voltar aos jogos, pelo menos as arquibancadas voltam a receber o vermelho e preto pelas tintas. O final de semana reuniu torcedores em trabalho voluntário, assim como a doação dos materiais, em dezenas de latas de tinta, também foi em arrecadação feita pela torcida. De iniciativa pelo WhatsApp, o movimento foi aderido pela Cresce Xavante e também por torcidas organizadas, como a Camisa 7 e o Núcleo 1911.
“O sentimento é que a história está sendo pintada mais uma vez. Somos a torcida que tem um time e fazer parte disso não tem preço”, afirmou o jovem Fred Mayer, acompanhado pelos amigos Gabriel Costa, Gabriel Blaas, Filipe Oliveira e Fred Weissheimer, do Núcleo.