Diário da Manhã

A prefeitura de Pelotas divulgou nota informando que, devido às medidas de contenção de despesas adotadas pelo Município, frente à situação econômica de crise no País e instabilidade fiscal dos governos federal e estadual, que deixaram de fazer repasses importantes, e para que seja possível garantir a efetividade de projetos na área da saúde – prioridade máxima deste governo -, não haverá queima de fogos de artifício na praia na virada do Ano Novo custeada pelo Executivo, como ocorreu nos dois anos anteriores desta gestão.

UPA Bento

Em 18 de setembro o prefeito Eduardo Leite reuniu do primeiro escalão do governo para avaliar as projeções de gastos e solicitações de investimentos para o ano que vem, considerando o cenário econômico adverso. Para 2016, o governo municipal vai precisar desembolsar R$ 25 milhões apenas nas áreas de infraestrutura e saúde – sendo R$ 13 milhões de contrapartida das obras do PAC e R$ 12 milhões na Saúde. Eduardo e secretários discutiram os projetos, definiram as prioridades para o ano que chega e os cortes ou reduções necessários para viabilizá-las, entre estes a Queima de Fogos de Artifício no Réveillon.

A prioridade número um da prefeitura na área da saúde é a nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de porte III Centro, localizada na avenida Bento Gonçalves, que entrará em funcionamento em março e, sozinha, deverá responder pelo atendimento diário de até 350 pessoas (34,6% a mais que o Pronto Socorro, que atende em média 260), representando uma verdadeira revolução na saúde pelotense. Para garantir o seu funcionamento (pagamento de pessoal, insumos, materiais, etc.), contudo, serão necessários R$ 850 mil mensais, um total aproximado de R$ 5,1 milhões em seis meses – tempo pelo qual a prefeitura de Pelotas estima que terá que “abraçar” esta conta, até que o governo federal assuma os repasses mensais de custeio, já garantidos.