Diário da Manhã

Nesta semana a vítima de 26 anos, foi à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), para registrar sobre a perseguição que tem sofrido. Conforme a jovem, que é atendente numa padaria, o assédio teve início há três meses. Na ocasião, ela e colegas de trabalho estavam num ponto de ônibus, quando um desconhecido surgiu e se ofereceu para fazer companhia. As mulheres permitiram a permanência do homem até a chegada do transporte. O que até então parecia ser um gesto solidário, no entanto, para uma das mulheres, tornou-se uma sucessão de inconveniências e transtornos.

INSISTÊNCIA – De acordo com a vítima, que é casada, o desconhecido passou a frequentar assiduamente a padaria. No local, em várias oportunidades, exigia que fosse atendido pela jovem. Em algumas das vezes, conforme o relato, colegas tratavam de atendê-lo, para evitar o constrangimento à vítima.

FLORES – Outra situação que a mulher passou a enfrentar foi que, ao sair do expediente no trabalho, deparava-se com o homem. Ela seguia até a residência no bairro Jardim América do Capão do Leão, sendo acompanhada pelo homem que se deslocava numa moto. A vítima também relata que recebeu flores. Diante das negativas da jovem, o homem ameaçou dizendo que iria procurar o patrão da jovem, e contaria que ela se recusava a atendê-lo no estabelecimento.

MARIDO – Colegas comentaram com a vítima que o homem, numa ocasião, teria dito a elas que gostava de incomodar e provocar. No boletim de ocorrência, consta que o marido da vítima já falou com o suspeito. Mas, diz a jovem, a perseguição piorou. E o homem já a aguardou, numa saída da padaria, exibindo uma faca e machadinha.