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quarta, 01 de maio de 2024

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BAGRE : Pesca artesanal é debatida em Fórum na Colônia de Pescadores Z3

BAGRE : Pesca artesanal é debatida em Fórum na Colônia de Pescadores Z3
31 julho
08:49 2017

Pescadores e demais representantes das entidades membros do Fórum da Lagoa dos Patos estiveram reunidos na tarde de quinta-feira no encontro mensal do Fórum, que aconteceu no Salão Paroquial João Paulo II, na Colônia de Pescadores Z3, em Pelotas.

A principal pauta da reunião foi a pesca artesanal do bagre, que é proibida no Rio Grande do Sul por um decreto de 2014, que trata sobre as espécies em extinção no Estado.

De acordo com o presidente do Fórum da Lagoa dos Patos, Nilton Machado, há dois anos a principal reivindicação dos pescadores da região é a de que a pesca do bagre seja liberada no Estado, que atualmente é o único a proibir a prática.

ASSUNTO foi tema do encontro mensal na Colônia Z3

ASSUNTO foi tema do encontro mensal na Colônia Z3

– Aqui, se comercializa o bagre que é produzido em outros estados do país. A medida envolve mais que a questão da preservação da espécie, pois existe a questão social e econômica a ser considerada, já que ela prejudica o pescador artesanal -, argumentou Machado.

A Emater/RS-Ascar é uma das 29 entidades do Fórum e esteve representada na reunião pela assistente técnica regional de Pesca do escritório regional de Pelotas, Regina Medeiros.

Segundo Regina, o assunto está avançando positivamente, pois na quarta-feira (26/07), o Plano de Manejo do Bagre foi aprovado no Conselho Gaúcho de Aquicultura e Pesca Sustentáveis (CONGAPES), através de estudos científicos apresentados pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

– A mobilização dos pescadores, através do Fórum da Lagoa dos Patos foi essencial para que esse avanço fosse possível. A Emater, como membro do CONGAPES, apoiou a aprovação deste Plano que trata de um estudo da captura do bagre e de sua pesca incidental e continua seus esforços em favor da causa, sendo que o próximo passo a ser alcançado pelos pescadores e o Congaps é a captura de recursos, através do Ministério Público e do governo do Estado para efetivar a liberação das ações práticas -, declarou Regina Medeiros.

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