Banda Dona Dinnah comemora dez anos
Rael, Criolo, O Rappa e Benjor, no repertório do show comemorativo desta noite. Comemorando a trajetória de dez anos, a banda Dona Dinnah contará com a participação de convidados. Em destaque, a presença do DJ Micha. Também “Carablack” (PoA), e o artista visual Carlo Andrei de Bagé, que realizará obra durante o evento. No show, sorteio de tatoo do “BatCat”. Antecipados no Studio CDs e Sabores do Rei. Ingresso do primeiro lote a R$15,00.
FORMAÇÃO – Eles têm trabalhos autorais, que são desenvolvidos noutros projetos. Com a Dona Dinnah, a proposta é o “soul com samba rock e muito groove”. A origem da banda ocorreu com músicos do Areal, Ambrósio Perret e também da área central da cidade. Conforme o baterista Alexandre Black – baixista no grupo Arquivo Rasta -, a “ideia era fazer covers”. Já a origem do nome, diz Black, ocorreu num sonho. Ele conta que, à época, estava sem banda para tocar. Mas, num sonho, ouviu a vó Dinnah, que havia sido costureira da elite pelotense, pedindo que colocasse o seu nome numa banda. Black despertou, anotou a dica e voltou a dormir. No dia seguinte, porém, passou a convidar amigos para que surgisse a banda. O primeiro convidado foi Eduardo “Dudu” Freda – vocal da Nação Suburbana. Na sequência, a chegada do baixista Fernando Silva (Nação Suburbana). Na formação original, também Igo Santos na guitarra e João Vitor (voz e percussão). Posteriormente, com a saída de Igo e João, a chegada do percussionista Douglas Ribeiro e o guitarrista Rogers Lemes, natural de Uruguaiana que veio à cidade para estudar música.
TRAJETÓRIA – Como principal influência, integrantes mencionam a banda “O Rappa”. Mas o grupo também foi adicionando músicas de Noel Rosa, Criolo, Gonzaguinha e Tim Maia. “Para conseguir espaço na cena noturna de Pelotas, procuramos repertório diferenciado. Já atualmente a proposta é a modernidade do som Brasil. E tanto temos animado eventos, quanto podemos adaptar e tocar num local mais calmo”, diz Black. Alguns dos shows realizados: Maracangalha; Natal Fest; Reveillon; Feira do Livro; Sofá na Rua. A banda pelotense também tem tocado em cidades como: Bagé; Tupanciretã; Santa Maria; Camaquã; Rio Grande.
SHOW desta noite também contará com as participações de João Vitor – integrou a formação original -, Estevão e Fabiano (sopros), e o tecladista Leo.
PROJETOS – O baterista Black salienta que a crise chegou à noite pelotense. A saída, avalia, é adaptar-se ao contexto. “Pelotas é reconhecida pela boa música. Mas, assim como em vários lugares, também é difícil a sobrevivência financeira com a música. No entanto, felizmente conseguimos manter regularidade de apresentações. É isso que nos atrai. Porém, claro, poderia ser melhor”, diz o músico. Entre os projetos, a Dona Dinnah poderá inscrever-se no Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROCULTURA). Também para 2017, perspectiva de lançamento do DVD que já foi gravado, bem como shows na Fenadoce, praia do Rosa em Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
(Por Carlos Cogoy)