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sábado, 18 de maio de 2024

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BIENAL : Cortejo leva ritmo ao Largo do Mercado

BIENAL : Cortejo leva ritmo ao Largo do Mercado
23 novembro
08:40 2015

O já movimentado Largo do Mercado de Pelotas ganhou mais vida, ritmo, cor e alegria no fim da manhã deste sábado (21), quando um cortejo composto por grupos que se apresentaram na I Bienal Internacional de Arte e Cultura da UFPel desfilou pelo histórico local. A arte da Companhia de Danças Brasileiras Abambaé e parte do grupo de música Pepeu, acompanhados de representações estrangeiras participantes da Bienal, trouxeram o Maracatú, conhecida expressão cultural de Pernambuco, ao centro de Pelotas.

MANHÃ de sábado foi de arte, cultura, cor e alegria, com a união dos povos latinos

MANHÃ de sábado foi de arte, cultura, cor e alegria, com a união dos povos latinos

Ao ritmo forte e bem marcado de integrantes do Pepeu, cerca de 30 componentes do Abambaé desfilaram muito talento, energia e alegria no dançar, movimento que contagiou o público que passava em frente ao Mercado. Foi difícil ficar parado. Crianças, jovens, adultos e nem tão jovens se entregaram à música, às cores dos figurinos e ao canto do mais puro folclore brasileiro.

Uruguaios, paraguaios e colombianos que vieram para a Bienal não deixaram por menos e ajudaram a colorir ainda mais o espetáculo. Portando as bandeiras de seus países, desfilaram com o grupo, reforçando ainda mais, naquele momento de confraternização, um dos objetivos da Bienal, a união dos povos latinos pela Arte e por suas expressões culturais mais fortes.

ATIVIDADE fez parte da programação da Bienal Internacional

ATIVIDADE fez parte da programação da Bienal Internacional

A Arte como estímulo para uma alimentação mais saudável

Um tradicional local de comercialização de alimentos na cidade, o Mercado Central de Pelotas, que tem acolhido também apresentações das mais diversas expressões culturais, recebeu neste sábado (21) uma atividade que uniu duas coisas essências para o ser humano, comida e arte.

O projeto AlimentArte, inserido na programação da I Bienal Internacional de Arte e Cidadania da UFPel, ocupou dois saguões do Mercado com exposição de arte e mostra de alimentos naturais, não industrializados, fornecidos pelas próprias bancas do local. Tudo para mostrar o que uma alimentação feita com produtos orgânicos pode fazer de bem para a saúde.

Em um dos ambientes, alunos da disciplina de Produção Cultural do curso de Artes Visuais expuseram trabalhos feitos com alimentos e muita criatividade. Já imaginou uma poesia feita com cascas de fruta, ou uma Coca-Cola laranja, ou a receita perfeita para fazer a Torta do Amor? Estava tudo lá. Mostrado e explicado pelos estudantes. Para dar ainda mais recheio a tudo isso, à tarde, a professora Neiva Bohns, da disciplina de Arte Contemporânea, conversou com o público sobre os trabalhos e as propostas deste tipo de fazer artístico.

No outro lado, especialistas em alimentação e agroindústria conversavam com as pessoas sobre as diferenças entre produtos naturais, que não usam químicos ou agrotóxicos, e alimentos industrializados, e alertavam sobre os riscos de uma alimentação baseada no segundo grupo. Unindo os dois campos, comida e arte, foi feita uma oficina com pigmentos obtidos a partir de alimentos. “Usamos a arte como atração para ajudar a difundir uma alimentação melhor para todos”, disseram os organizadores do projeto. A ideia é repetir o trabalho, que foi realizado pela manhã e tarde, em novas edições ainda a serem definidas.

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