BOCA DO LOBO : Contraproposta para aluguel
Enquanto o técnico Rogério Zimmermann e os jogadores do Brasil manifestam o desejo de que os jogos sejam realizados no Bento Freitas, a diretoria do clube trabalha com três opções para definir o local onde o time irá sediar suas partidas em 2016.
Um dos líderes da Comissão de Obras, André Araújo, afirma que a prioridade é jogar na Boca do Lobo. “É claro que os jogadores e os treinadores querem o ‘bafo’ do Bento Freitas, nós também queremos, mas temos que ter a responsabilidade de encontrar uma solução mais adequada possível para esse momento”, afirma. E o mais adequado seria o acordo com o Pelotas, mas, para isso, é necessário avanço na negociação para estabelecer o preço do aluguel.
O Pelotas apresentou uma proposta considerada elevada pelos rubro-negros. “A proposta que o Pelotas nos apresentou é inviável. A dificuldade não é nem tanto o valor, mas a garantia de que o Brasil possa pagar. É preciso negociar esse valor e também mudar alguma coisa na forma de pagamento”, antecipa Araújo. Até o fim desta semana, o Brasil deve apresentar sua contraproposta.
É preciso também ainda definir outros dois pontos: a área social do estádio, que seria explorada (venda de ingressos) pelo Pelotas e a comercialização de bebidas nas copas – receita que, pela proposta, ficaria também com o dono do estádio. A diretoria áureo-cerúlea projeta, inclusive, uma renda em cada jogo do “coirmão” com a comercialização de ingressos para os torcedores do time visitante e para os “secadores”.
OPÇÕES – André Araújo ressalta também a necessidade de o Brasil trabalhar com outras opções. Uma delas é a liberação do Bento Freitas. Jogar em casa implicaria na redução de ritmo das obras do novo estádio e existe ainda a preocupação quanto à dificuldade para liberação da Baixada pelo Corpo de Bombeiros. “Será necessário um novo PCCI (Plano de Controle e Combate de Incêndio), porque houve mudança na estrutura do estádio, com a demolição da arquibancada”, acrescenta Araújo.
A arquibancada móvel, que levou dois meses para ser liberada neste ano, terá também que passar por nova inspeção dos órgãos de segurança. O Brasil também trabalha com a hipótese de ter que jogar fora da cidade, caso não ocorra acordo com o Pelotas e nem a liberação do Bento Freitas.
BOCA DO LOBO
– Há a necessidade de acerto financeiro. O Pelotas achou muito baixa a proposta extraoficial do Brasil. Fez uma pedida, considerada inviável pelo rubro-negros. Agora, a diretoria xavante está elaborando uma contraproposta.
– O pavilhão social e a arquibancada na parte inferior do pavilhão ficariam para o Pelotas explorar com a venda de ingressos, especialmente nos jogos da Série B do Brasileiro. Portanto, o Brasil alugaria as outras três arquibancadas da Boca do Lobo.
– Pela proposta do Pelotas, a renda das copas seria também do clube dono do estádio.
BENTO FREITAS
– É o local preferido dos profissionais do Brasil. Mas há a preocupação que ocorra dificuldade para obter a liberação pelo Corpo de Bombeiros, porque o estádio estará em obras. Também a arquibancada móvel terá que passar por nova inspeção.
– Jogar em casa acarretaria uma diminuição no ritmo das obras do novo estádio.
OUTRO ESTÁDIO
– Jogar em Novo Hamburgo, por exemplo, terá consequência direta na evasão do quadro social.
– Tem ainda a questão de segurança nas estradas com o deslocamento de torcedores – seja em ônibus ou automóveis particulares – a cada partida pelo Gauchão, Copa do Brasil e Série B do Brasileiro.
ipótese de ter que jogar fora da cidade, caso não ocorra acordo com o Pelotas e nem a liberação do Bento Freitas.