Diário da Manhã

domingo, 17 de novembro de 2024

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BRAPEL : Em 1998 gol de Edilson garantia vitória azul e amarelo no último clássico disputado pelo Gauchão

06 fevereiro
08:52 2014

No dia 15 de março de 1998 foi realizado o último Clássico Bra-Pel pelo Campeonato Gaúcho. Num domingo à tarde, Pelotas e Brasil se enfrentaram na Boca do Lobo em partida válida pela sexta rodada da fase classificatória. Os áureo-cerúleos fizeram a festa, com a vitória de 1 a 0 – gol marcado por Edilson, chutando de fora da área, aos oito minutos do primeiro tempo. O goleiro Sandro, do Pelotas, foi o destaque da partida.

As duas equipes chegaram ao clássico em situação semelhante. O Pelotas tinha uma vitória, um empate e três derrotas. O mau começo no Gauchão determinou a saída do técnico Celso Freitas, com a chegada de Pontes. Antes, a preparação havia começado com Walmir Louruz, que deixou o clube para trabalhar no Japão. Já o Brasil tinha uma vitória, dois empates e duas derrotas.

O Pelotas terminou a competição na sétima colocação, perdendo a sexta vaga na classificação da chave para o Santa Cruz no saldo de gols. Já o Brasil ficou na lanterna, com apenas uma vitória, três empates e seis derrotas. Por consequência foi rebaixado. Mas como havia sido vice-campeão de uma copa no ano anterior, tinha vaga assegurada na segunda fase do Gauchão. Ou seja, rebaixado, mas ao mesmo tempo classificado.

O técnico Zezinho foi demitido durante um treino no Bento Freitas. Ernesto Guedes chegou ao clube para a segunda fase e levou o Brasil à fase das quartas de final do Gauchão, mas não acertou a renovação de contrato. Hélio Vieira assumiu o cargo, eliminando o Grêmio no mata-mata das quartas de final. Nas semifinais, o Xavante foi eliminado pelo Juventude, que veio a ser o campeão estadual naquele ano.

ESCALAÇÕES –

O Pelotas jogou com Sandro; Clairton, Roger, Vanderlei e Paulo Sérgio; Mastrilo, Marco Aurélio, Edilson e Alexandre Livramento (Manga); Carlinhos e Hélio (Leandro Espilman). Técnico: Pontes.

O Brasil teve Cássio; Cleiton, Ademir, Pinga e Marquinhos; Wladimir, Pino (Vaguinho), Géverton e Jefferson; Mauricinho e Adalberto (Alex Rodrigo). Técnico: Zezinho.

A arbitragem foi de Carlos Eugênio Simon.

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