Brasil amplia série negativa e batalha entre piores campanhas da história da Série B
Por: Henrique König
Diário de um lanterna. Contra o Cruzeiro, na Arena Independência, em Belo Horizonte, o Brasil fez mais do mesmo: derrota por 2×0. Os cruzeirenses marcaram duas vezes no final do primeiro tempo. Na etapa complementar, ninguém colocou na rede. O quadro pelotense segue em último lugar na Série B, com 16 pontos.
Com mais um resultado negativo, o Xavante chega a 16 partidas sem vencer. É a pior série da história Rubro-Negra. Com quase um turno completo sem conseguir a vitória, o Brasil compete entre as piores campanhas da história da Série B.
O Duque de Caxias 2011 fez a pior campanha, com míseros 17 pontos. O Mogi Mirim 2015 fez 23 pontos. O CRB 2008 fez 24. A maltratada Portuguesa 2014 fez 25 pontos. É difícil acreditar que o Brasil ultrapasse a barreira dos 30. Em um objetivo de cada vez, o Xavante precisa primeiro sair da marca histórica do Duque de Caxias, para depois caçar outros lanternas.
O próximo compromisso já é na quarta-feira (6), diante do Operário, às 16h, no estádio Bento Freitas. Será o terceiro compromisso com o novo técnico, Jerson Testoni, ex-treinador do Brusque. Procurando o melhor time possível com as opções, Jersinho busca os primeiros gols sob o comando da equipe e também estancar a sangria das derrotas, que estavam em pauta desde a saída de Claudio Tencati e não pararam mais.
Xavante divulga no seu Twitter o serviço de jogo para enfrentar o Operário, na quarta, 16h. A liberação para maior público em jogos, feita pelo estado do RS, ainda não influencia na Baixada:
“O Brasil está preparado para trabalhar dentro das normas do governo e da prefeitura. A prefeitura nos permite 2.500 entradas”, alegou o vice-presidente administrativo, Claudio Moncks, na Rádio Universidade AM. Apesar do horário ruim, o Xavante segue precisando do apoio do torcedor para projetar a próxima temporada.
