BRASIL : Cenário apreensivo com as indefinições
Nos clubes pelotenses da primeira divisão do Campeonato Gaúcho, acabaram as férias e o retorno dos atletas seria esperado para o mês de maio. Seria, não fosse a prorrogação da pandemia do novo coronavírus, que por enquanto impossibilita inclusive a volta aos treinamentos.
Ricardo Fonseca, presidente do G.E. Brasil: “Vamos aguardar o pronunciamento do governador na sexta-feira, sobre as regiões do estado. Por enquanto, seguimos sem condições de retomar treinos, está tudo como estava anteriormente.”
A direção do Rubro-Negro começa a se preocupar com a saúde financeira, que vinha melhorando no clube da Baixada em função das passagens de fase na Copa do Brasil, aportes importantes para a colocação dos salários em dia. As folhas salariais estão sendo pagas, segundo o presidente, mas isso não é garantia para os próximos meses, na dificuldade em lidar com patrocinadores e a ausência das bilheterias. Nesse cenário, ainda existe o desdobramento de como os associados manterão suas mensalidades com o clube.
Sobre as cotas nacionais, Ricardo Fonseca demonstra aflição caso elas não venham em valores integrais. Segundo o dirigente, isso arrebentaria as contas dos maiores aos menores clubes nas competições nacionais. Ele aguarda uma nova parcela a ser liberada para o Xavante, mas ainda não sabe se os valores serão os esperados.
Saúde: O médico do G.E. Brasil, José Raymundo segue em recuperação em Porto Alegre, no Hospital Moinhos de Vento. São 38 dias desde a data de sua internação. Ele ainda respira com ajuda de aparelhos, mas a condição é estável.