BRASIL : Correções necessárias para Cuiabá
O ponto em Recife diante do Sport foi importante: dá moral ao time por encarar um adversário poderoso e sustentar a igualdade, destacando o gramado pesado e a grande atuação de Carlos Eduardo.
Bolívar e o desafio do time municiar o camisa 9 Rafael Grampola
Foto: Carlos Insaurriaga / GE Brasil
Ao mesmo tempo que as defesas do goleiro devem ser ressaltadas, é preciso olhar para a exposição defensiva que o time sofreu. Ednei voltou de período fora do time, encarou a função na lateral esquerda e teve trabalho para conter as subidas do Sport por ali. A marcação necessitou ser auxiliada com a descida de Branquinho e posteriormente Cristian no jogo, mas o Brasil sofreu por aquele lado.
Outro ponto é a contenção dos volantes: Leandro Leite apareceu sobrecarregado em lances e Carlos Jatobá precisa voltar atenções em fechar a casa. Como Diogo Oliveira não aguentaria os 90’, Washington entrou com a função de preservar a defesa no fim dramático.
Sobre Diogo, ele está em campo durante a maior parcela dos gols do Brasil no ano, ajuda a ditar o ritmo no meio e a liberar os atacantes para apresentarem o seu melhor, mas ao passo que não tem o dinamismo de outros tempos e fragiliza o meio marcador, em que Murilo Rangel tem mais essa característica.
Sobre o ataque, Grampola segue com poucas chances de arremate e o Brasil só balançou as redes com Bolívar de forma anulada.
