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segunda, 25 de novembro de 2024

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BRASIL : Discurso ousado para o Gauchão

02 janeiro
08:33 2018

O Brasil mudou o discurso quando se trata de Campeonato Gaúcho. Nos anos anteriores, a prudência dava o tom; agora, a meta é ousada. “O objetivo é ser pelo menos campeão do Interior. O Brasil precisa estar à frente dos demais times do interior”, afirma o presidente Ricardo Fonseca. Essa pretensão aumenta a responsabilidade de quem, nos dois últimos anos, lutou para não ser rebaixado no estadual.

Brasil se inspira na façanha do Novo Hamburgo para ter planos ousados no Gauchão: no mínimo, o título do Interior Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Brasil se inspira na façanha do Novo Hamburgo para ter planos ousados no Gauchão: no mínimo, o título do Interior
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

No tempo de Rogério Zimmermann, o Brasil definia as metas por etapa. A primeira era se manter na primeira divisão e, depois, ver o que mais seria possível conquistar no Gauchão. Com Clemer, as promessas são mais arrojadas. “O Brasil e o Juventude formam a segunda opção, atrás da Dupla Gre-Nal. Estamos entre os quatro melhores do estado”, atesta o presidente. “Por isso, o Brasil precisa olhar para frente, pensar grande”, arremata.

O exemplo do Novo Hamburgo, que se tornou o surpreendente campeão gaúcho em 2017, serve de inspiração para os demais times do interior. Por que não acreditar em repetir a façanha do anilado? “O Brasil precisa mostrar que é melhor, ser campão do interior, ou até mesmo ser campeão gaúcho. Uma boa campanha no Gauchão vai também nos colocar de novo na Copa do Brasil”, ressalta Ricardo Fonseca.

MUDANÇA – Em relação às edições anteriores de Gauchão, o Brasil mudou a comissão técnica e, consequentemente, o discurso sobre as metas pretendidas na competição; e alterou profundamente o grupo de jogadores. Ao invés de ter um time rotulado de “velho” terá um elenco formado por muitos jovens. “Vocês vão ver um grupo forte, equilibrado e rejuvenescido. Os mais velhos, como o Leandro Leite, o Camilo, o Itaqui, o Pitol, vão dar o apoio para esses mais novos”, frisa Ricardinho.

OUTRA TURMA – Se o discurso mudou em relação ao Campeonato Gaúcho, o mesmo não irá ocorrer no Brasileiro da Série B. A permanência nesta divisão nacional já será suficiente. “Na Série B, a turma é outra. Dos 20 times da Série B, o Brasil é quem tem a menor estrutura de todos”, reconhece o presidente rubro-negro. Por isso, o jeito é se manter na segunda divisão nacional e ir se estruturando para mais adiante tentar o salto à elite do Brasileirão.

Ricardo Fonseca: “Estamos entre os quatro maiores do estado” Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Ricardo Fonseca: “Estamos entre os quatro maiores do estado”
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Orçamento

O Brasil pretende fazer mais no Gauchão, mas gastando menos do que no ano passado. O presidente Ricardo Fonseca informa que o orçamento de 2018 será menor. “Vamos reduzir o investimento entre R$ 100 a 150 mil por mês”, afirma. O gasto do clube com a folha salarial, segundo o dirigente, irá ficar em torno de R$ 340 mil mensais – “incluindo o pagamento da comissão técnica”.

Para o Brasileiro da Série B, o Brasil pretende gastar em torno de R$ 450 mil por mês. Valor igualmente menor do que o de 2017. Ricardinho entende que a base para a competição nacional será o grupo do Gauchão. “A base é esta (elenco recentemente formado). Vamos fazer contratações pontuais, mais de jogadores top”, assegura o comandante rubro-negro.

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