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segunda, 25 de novembro de 2024

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Brasil está invicto em casa, mas não faz goleada há mais de três anos

04 abril
08:22 2018

O Brasil é o único invicto em casa no Campeonato Gaúcho. São cinco vitórias e dois empates – aproveitamento de 80,9%. Mas para manter o sonho de ser campeão gaúcho vai precisar bem mais do que seguir imbatível no Bento Freitas. É necessário construir uma goleada histórica de pelo menos quatro gols de diferença. Como inspiração, a façanha de 1983, quando fez 4 a 0 no Grêmio e ficou com o vice-campeonato estadual.

O Brasil está invicto dentro de casa desde setembro de 2017, quando perdeu por 1 a 0 para o Luverdense em jogo do Campeonato Brasileiro da Série B. Mas goleada é coisa rara. A última vez em que o Xavante conseguiu fazer quatro gols de diferença foi em 4 de outubro de 2014. Numa atuação de muita intensidade e auxiliado pelo vento nordeste no primeiro tempo, o escore de 4 a 0 diante do Operário/MT se definiu em 45 minutos, com gols de Washington, Nena, Márcio Hahn e Zotti. O jogo valia pelas oitavas de final do Brasileiro da Série D

Luiz Eduardo encantou no começo do Gauchão, mas faltou sequência de jogos por causa das lesões Jonathan Silva/Assessoria GEB

Luiz Eduardo encantou no começo do Gauchão, mas faltou sequência de jogos por causa das lesões
Jonathan Silva/Assessoria GEB

INSPIRAÇÃO – Na memória dos torcedores mais velhos – aqueles que passaram dos 50 anos – está a goleada aplicada no Grêmio em 1983. No dia 3 de dezembro, o Brasil atropelou a equipe tricolor com implacáveis de 4 a 0 – todos os quatro gols marcados no primeiro tempo. Hélio Vieira, Lívio (dois) e Zezinho definiram a goleada, que valeu o vice-campeonato gaúcho e a vaga no Brasileiro de 1984.

É verdade que as circunstâncias eram outras. O Grêmio jogou com um time mesclado de reservas e jovens da base. O elenco principal se preparava para viajar para Tóquio, onde 11 dias depois conquistou o Mundial de Clubes, com vitória de 2 a 1 diante do Hamburgo. Portanto, não estava nem um pouco interessado na decisão do segundo lugar do Gauchão.

O Brasil é um time que não marca tanto gols, o que dificulta ainda mais a tarefa de uma virada épica contra o Grêmio. O técnico Clemer não conseguiu achar um goleador. Luiz Eduardo despontou bem – três gols nos três primeiros jogos -, mas depois faltou sequência de jogos por causa das lesões. Seu último gol ocorreu no dia 24 de janeiro: vitória por 1 a 0 contra o Veranópolis.

Treinos

O grupo do Brasil retornou nesta terça-feira aos treinamentos visando o segundo jogo da final do Gauchão, domingo, às 16h, no Bento Freitas, contra o Grêmio. O técnico Clemer terá que alterar as duas laterais, porque Eder Sciola e Artur estão suspensos. Toty teve diagnosticada uma lesão no ligamento medial do joelho esquerdo e tem pouca chance de ser liberado para participar da próxima partida.

É certo que o Brasil vai alterar o time nas duas laterais, mas são mudanças simples e previsíveis: Ednei e Bruno Colaço são os substitutos naturais. Já provável ausência de Toty – embora o meia vai passar por uma avaliação médica na sexta-feira para saber se terá condições de jogar domingo – deve abrir espaço para o retorno de Mossoró ao time titular.

Como perdeu o jogo de ida por 4 a 0, em Porto Alegre, o Brasil precisa ganhar no mínimo por quatro gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Missão que beira o impossível.

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