BRASIL : Mantendo o que dá certo
O Brasil faz na quarta-feira o primeiro jogo de 2015 no Bento Freitas. O torcedor que for assistir ao amistoso com o Juventude irá ver a repetição do “filme” da temporada anterior. Não há mudança no que se refere ao futebol rubro-negro. Apenas a troca de alguns poucos jogadores. Só oito deles não estiveram na abertura das atividades do ano passado.
O torcedor do Brasil sabe o que esperar da equipe para a temporada que está começando: marcação forte, poucos gols sofridos, objetividade e força no ataque. Um time que inspira confiança – até em função das campanhas realizadas anteriormente. O técnico Rogério Zimmermann destaca que mais importante do que a escolha dos titulares e do sistema tático é a implantação do modelo de jogo.
Assim, o Brasil troca alguns jogadores, mas o rendimento segue sendo o mesmo. Os atletas se conhecem bem, dando consistência coletiva. Um exemplo é o setor defensivo. Os quatro zagueiros do grupo – Cirilo, Ricardo Schneider, Fernando Cardozo e Ricardo Bierhals – já formaram as mais variadas duplas, sem que a mudança representasse enfraquecimento defensivo.
O mesmo se aplica no meio-campo. Márcio Hahn, Felipe Garcia, Éder e Diogo Oliveira (mais adiante Cleiton, que retorna de lesão) dão várias opções de composição no time. É esse sentindo coletivo, que fica acima das individualidades, que dá a esperança de mais uma temporada de vitórias no Xavante.
POUCAS MUDANÇAS – Tomando por base o começo da temporada passada, oito jogadores apenas não participaram do período de preparação anterior ao Gauchão. O atacante Nena, que chegou ao clube já com o campeonato em andamento; Eduardo Martini, Brock, Éder e Felipe Garcia que foram contratados para o Brasileiro da Série D. Já para 2015, os novatos são três: Eduardo Mota (goleiro), Julio Lopes (lateral direito) e Diogo Oliveira (meia).