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sábado, 16 de novembro de 2024

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Brasil : Montanelli ergue bandeira

28 abril
09:12 2014

Dirigente defende mudança para amenizar problema do desemprego no futebol, após os campeonatos estaduais

O calendário para os clubes menores (aqueles que não têm vaga nas três primeiras divisões nacionais) tem sido uma preocupação para o vice de futebol do Brasil, Cláudio Montanelli. O dirigente entende que chegou a hora de um movimento que busque um calendário racional, permitindo que os clubes se mantenham em atividade por mais tempo. E assim evitar o problema social causado pelo desemprego no futebol, após o encerramento dos curtos campeonatos estaduais.

Brasil fez seu último jogo no dia 26 de março, contra o Grêmio, e só volta a disputar jogo oficial em julho Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Brasil fez seu último jogo no dia 26 de março, contra o Grêmio, e só volta a disputar jogo oficial em julho
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

“Não há mais como lutar por calendário estadual, porque esse se esgota em si mesmo. A necessidade é buscar uma solução nacional”, acrescenta Montanelli. Em 2010, o dirigente rubro-negro apresentou uma proposta para a Série C do Brasileiro, dividindo os 20 clubes em duas chaves de 10 times. Naquela temporada, a competição era composta por cinco grupos de cinco equipes.

Dois anos depois, a ideia de Cláudio Montanelli foi colocada em prática pela CBF. Atualmente, a Série C ocupa quase toda a temporada. A primeira rodada da competição de 2014 ocorreu neste fim de semana. Agora, o dirigente xavante pretende pleitear que sua proposta seja implantada na Série D. Para isso será preciso criar a quinta divisão no Brasileiro. “Acredito que isso mais cedo ou mais tarde isso irá ocorrer”, salienta.

O Brasil disputou seu último jogo oficial no dia 26 de março, quando foi eliminado pelo Grêmio nas semifinais do Campeonato Gaúcho. Só quatro meses depois é que o time rubro-negro voltará a disputar uma competição. A Série D do Brasileiro tem início marcado para o dia 27 de julho. Até pode haver jogo antes, caso o clube confirme presença na Copa FGF, que começa no dia 16 de julho. Neste período de recesso, o clube terá pagar a folha salarial, com receita reduzida.

“O calendário desde ano é uma tragédia, praticamente um suicídio para os clubes pequenos”, destaca Montanelli.

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