Brasil: Negociações lentas e inflacionadas
O Brasil vive a realidade da maior parte dos clubes do Gauchão. Necessita contratar, mas encontra dificuldade num mercado inflacionado pela lei da oferta e da procura. Assim, as negociações se tornam lentas e mais do que nunca os rubro-negros valorizam a manutenção da base do ano anterior. Essa pode ser vantagem diante dos adversários, especialmente os que promovem uma renovação plena do elenco de jogadores.
“A manutenção da base do grupo e do treinador é muito importante. O Rogério (Zimmermann) conhece bem o clube, as dificuldades financeiras, que agora estão melhorando”, afirma o zagueiro Cirilo – uma das lideranças da equipe xavante. Se fosse necessário, o treinador teria até como armar uma equipe neste momento e com senso de entendimento coletivo: Luiz Müller; Ricardo Bierhals, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Elton (Gustavinho) e Cleiton; Alex Amado e Gustavo Papa.
Desta formação citada acima, o meia Elton é o único que não jogou com os demais jogadores – até porque é a primeira contratação do clube para o Campeonato Gaúcho. O vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli, diz que o Brasil não trabalha com prazo para definir as contratações, embora reconheça que o tempo anda contra. Mas é um adversário comum aos demais concorrentes.