Diário da Manhã

Estancar a sangria defensiva é a prioridade do Brasil para reagir no Campeonato Brasileiro da Série B. O time tem a defesa mais vazada da competição, com 26 gols em 15 partidas. Esse problema foi reconhecido pelo técnico Rogério Zimmermann ao final da partida diante do Paraná, terça-feira, em Curitiba, sinalizando com a hipótese de a equipe voltar a jogar “por uma bola”.

Evaldo (à direita): expulsões em derrotas acachapantes na Série B
Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

A defesa do Brasil só não tomou gol em três jogos da competição até agora: nas vitórias diante de Náutico (2 a 0), CRB (1 a 0) e Vila Nova (3 a 0). O que fez realmente diferença para alto número de gols sofridos foram as goleadas de 4 a 0 diante do Luverdense, 4 a 1 contra o Paraná e duas de 3 a 0 para América/MG e Santa Cruz. Só nesses quatro jogos, o Xavante tomou 14 gols – mais da metade de todos sofridos em 15 rodadas.

Em comparação com o ano passado, o Brasil piorou muito nesse quesito. Em 2016, o time levou 14 gols nas 15 primeiras partidas da Série B – mesmo que tenha sofrido duas derrotas de 3 a 0 para Ceará e Criciúma. Depois de “congelar” no segundo tempo diante do Paraná, tomando três gols ao natural, o zagueiro Teco lembrou que o problema não é só da defesa. “A marcação começa lá na frente. Tem que ver onde a jogada teve início”, afirmou.

Zimmermann lembrou que em duas dessas derrotas acachapantes (contra Paraná e América), o Brasil teve o prejuízo de uma expulsão – coincidentemente o mesmo jogador: Evaldo. Só que quando o zagueiro levou o cartão vermelho, o Brasil já perdia por 2 a 1 e tinha um pênalti contra, que resultou no terceiro gol dos paranaenses.

Para a partida de sábado, às 19h, diante do Paysandu, no Bento Freitas, o time rubro-negro deve ter dois desfalques: Evaldo, que foi expulso em Curitiba; e Rafinha, que saiu lesionado de campo. Na zaga, o substituto deve ser Teco. Já no meio campo haverá o retorno de Wagner.