Brasil sofre dura derrota em Caxias do Sul
07 fevereiro
08:25
2022
Xavante diverge completamente da boa vitória em casa diante do Guarany e sofre goleada no estádio Centenário
O bonito domingo (6) de sol não acompanhou o sabor amargo do dia para os xavantes. A atuação diante do Caxias, no Centenário, pela quarta rodada do Gauchão, foi mais digna de temporal, de filme de terror. Nem o mais pessimista esperava uma goleada como os 4×0 construídos quase que no primeiro tempo. Ainda mais que o Xavante vinha de goleada aplicada: os 4×1 sobre o desfalcado Guarany de Bagé no Bento Freitas.
E é em casa que o Rubro-Negro tentará lamber as feridas do acachapante resultado adverso. São duas rodadas em seus redutos, contra São José e Novo Hamburgo, em busca da recuperação no Campeonato Gaúcho. Do G4, o Brasil mergulhou para o oitavo posto, com cinco pontos. Na zona de rebaixamento, Juventude com 1 e o lanterna Guarany, que perdeu para o Grêmio, com nenhum ponto.
Pelo menos cinco ônibus saíram de Pelotas rumo à serra. O clima era positivo após a última boa vitória. Mas logo no primeiro tempo, Batista, substituto de Giovane Gomez, fez dois gols, embalando o time da casa, do velho conhecido Rogério Zimmermann.
O Brasil não enfrentava RZ desde 2006, quando o técnico estava na extinta equipe das faculdades Ulbra, de Canoas. E era melhor não ter cruzado se o desfecho era para ser esse. Irreconhecível, sem se encontrar nos espaços de campo, o Brasil ainda levou o terceiro, do atacante Matheuzinho, nos findares no primeiro tempo. Pane total na desarrumada marcação. O Caxias jogou muito pelo corredor formado às costas do lateral Marcelinho.
Nisso tudo, até atraso com a ambulância, que atendeu ao volante xavante Luiz Menezes, já havia ocorrido. Não era o dia do Brasil mesmo. Na etapa final, não demorou para que o elogiado lateral-esquerdo Jonathan, que já havia marcado de falta diante do Aimoré, colocasse na rede. A defesa Xavante falhou coletivamente em vários lances. Dessa vez nem o goleiro Marcelo passou impune.
Com o triunfo, os caxienses sorriem, no G4, com duas vitórias consecutivas. São três jogos de invencibilidade desde a derrota para o Grêmio na estreia. O campeonato é assim mesmo: de altos e baixos, competição e imprevisibilidade. Resta ao Xava procurar a reação na dobradinha de jogos em casa, para manter a campanha rumo à parte de cima e ficar longe do temido Z-2. De letra Z, após o reencontro com Rogério, o Brasil não quer saber.