Brasil supera desfalques e produz mais do que adversário na final
Foi o Brasil que criou as melhores chances de gol. Foi o Brasil que colocou a bola na trave. Só houve risco de perder a partida nos minutos finais do jogo, quando a equipe acusou o desgaste físico – até em função do estado emocional decorrente de uma semana tensa, quando as atenções saíram da decisão com o Tombense para se voltar para o julgamento da confusão de Londrina. O empate por zero a zero levou a decisão para os pênaltis. A equipe mineira foi mais eficiente e ganhou por 4 a 2.
O Brasil fez um início de jogo intenso. Nos primeiros minutos criou situações de ataque, explorando a velocidade de Alex Amado e Felipe Garcia. Foi justamente sobre Felipe que ocorreu o lance mais polêmico da decisão: o meia-atacante chegou na frente do goleiro Darley e caiu na área. A arbitragem não deu o pênalti.
O Tombense teve alguns lances isolados na partida pelo lado do direito, jogando em cima de Ricardo Schneider que teve que ser improvisado na lateral-esquerda por causa da ausência de Rafael Forster e Brock. – os dois jogadores da posição.
O segundo tempo foi equilibrado. Mas foi o Brasil que teve a chance mais clara de gol. Felipe Garcia recebeu cruzamento de Alex Amado e mandou a bola na trave. Na volta, Nena tentou a conclusão, mas já estava em posição de impedimento.
Nos pênaltis, Francismar, Joilson, Mazinho e Élvis marcaram para o Tombense; e Coutinho desperdiçou a cobrança. Nena e Fernando Cardozo converteram para o Brasil; Chicão e Léo Dias perderam.
LIBERAÇÃO – O Brasil tinha a expectativa que os sete jogadores punidos pelo STJD por envolvido na “Confusão de Londrina” fossem liberado para a decisão de ontem. Mas no sábado pela manhã, o pedido de efeito suspensivo foi indeferido. Pelo menos houve a liberação do técnico Rogério Zimmermann (foto à esquerda), através de um pedido de reconsideração ao relator do Pleno, Paulo César Salomão Filho. A presença do técnico representou novo ânimo para a torcida, que foi a Minas (foto à direita).