Diário da Manhã

domingo, 17 de novembro de 2024

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Brasil tem a melhor defesa do Gauchão

31 janeiro
08:52 2014

Brasil leva apenas um gol em três jogos e confirma, na primeira divisão, a virtude de outras competições.

Wender desarma Canhoto: marcação implacável deixa Brasil com melhor defesa do Gauchão Foto: Alisson Assumpção/DM

Wender desarma Canhoto: marcação implacável deixa Brasil com melhor defesa do Gauchão
Foto: Alisson Assumpção/DM

Com três partidas disputadas no Campeonato Gaúcho, o Brasil possui a defesa menos vazada da competição. O gol marcado por Luan, quarta-feira, no empate por 1 a 1 com o Grêmio, no Bento Freitas, foi o primeiro sofrido pelo goleiro Luiz Müller. Na primeira divisão, a equipe rubro-negra passa a confirmar uma de suas principais virtudes: a capacidade de marcação.

Depois de enfrentar o Grêmio, o Xavante encara o Passo Fundo, neste domingo, às 20h, no Bento Freitas, pela quinta rodada do Gauchão. O meia Elton pode ficar à disposição do técnico Rogério Zimmermann – ele que ficou fora da partida de quarta-feira por causa de um desconforto na panturrilha. O médico André Guerreiro revelou ontem que o exame de ressonância magnética não apresentou nenhuma lesão.

A dúvida fica sendo, se Túlio Souza – de boa atuação na quarta – será mantido no time ou haverá o retorno de Elton, que foi titular nas partidas anteriores do Brasil na temporada.

Evaldo: mais uma opção para zaga

Evaldo chega para disputar espaço na defesa do Brasil

Evaldo chega para disputar espaço na defesa do Brasil

Mesmo que o Brasil tenha uma defesa eficiente, a diretoria do clube confirmou nesta quinta-feira a contratação de mais um zagueiro. É Evaldo Silva dos Santos, 31 anos, que teve destaque no futebol gaúcho, jogando pelo Grêmio em 2006. Ultimamente, o jogador estava no Naxxar Lions, de Malta. Com a chegada de Evaldo, o grupo Xavante fica necessitando apenas de um atacante para ser alcançada a meta de contratações para o Gauchão.

O mineiro de Janaúba tem no currículo passagem por outras equipes importantes do cenário brasileiro, como Portuguesa, Santos, Coritiba, Bahia, Ponte Preta e Criciúma. “Sou um jogador aguerrido, que faz tudo que for necessário para conseguir o objetivo”, diz Ewaldo, que joga pelo lado esquerdo da defesa. Na Baixada, ele vai disputar espaço com Cirilo, Fernando Cardozo, Ricardo Bierhals e Ricardo Schneider – os outros zagueiros do elenco rubro-negro.

Para a temporada de 2014, o Brasil só fez contratações pontuais: o lateral direito Raulen, o zagueiro Everaldo, os meias Elton e Túlio Souza; e o atacante Nena.

Bate Pronto – por Caldenei Gomes

Injusto e frustrante

O empate do Brasil com o Grêmio, quarta-feira, no Bento Freitas, foi injusto e frustrante. A injustiça está na comparação de rendimento entre as duas equipes, especialmente no primeiro tempo. A frustração é o resultado, porque o Rubro-Negro foi desperdiçando uma a uma as chances de confirmar a vitoria. O jogo se encerrou de maneira emblemática: Rafael Forster chutando para fora uma cobrança de pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo.

Na primeira etapa, o Brasil impôs domínio sobre os meninos do Grêmio, com futebol de alta intensidade. Além do gol de Gustavo Papa, a equipe criou mais três ou quatro chances para ampliar a vantagem. Depois, no segundo tempo, faltou competência para marcar o segundo gol. Alex Amado (foto) chegou duas vezes na frente de Follmann, mas apertado pela marcação e quase sem ângulo, parou no goleiro gremista. Forster apostou na força em detrimento à pontaria – na cobrança de uma falta e no pênalti.

E assim se foi embora essa oportunidade da vitória e a esperança de manter os 100% de aproveitamento. Mas a campanha segue excelente. Por aproveitamento, o Brasil é o segundo colocado, com 77% – atrás somente do Inter que ganhou seus quatro jogos até agora no Gauchão. 

– Rafael Forster não teve uma noite feliz na quarta-feira: o gol do Grêmio ocorreu do seu lado (esquerdo da defesa do Brasil) e desperdiçou a cobrança de pênalti. Ele tinha aproveitamento máximo desde que se tornou o batedor de pênaltis do time

– O Passo Fundo chega para enfrentar o Brasil, com duas derrotas seguidas na bagagem. O time de Luís Carlos Winck está à beira da zona de rebaixamento.

 

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