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domingo, 05 de maio de 2024

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Brasil vê “final aberta”

11 novembro
09:56 2014

Empate em casa não diminui confiança na conquista do título em Minas

O Brasil vê aberta a final do Campeonato Brasileiro da Série D, depois do empate por zero a zero no primeiro jogo com o Tombense, domingo, no Bento Freitas. O título será decidido no dia 16 em Muriaé – interior mineiro. Quem vencer levanta a taça. O empate, com a marcação de gols, dá a faixa de campeão ao Brasil. A repetição do empate por zero a zero leva a decisão para os pênaltis.

O discurso na Baixada é que a chance de ganhar o título não diminui pelo fato de o Brasil ter que decidir fora de casa. “A final está aberta, entre duas grandes equipes, que chegaram a final com campanha bem parecidas”, destaca o meio-campista Márcio Hahan. O Tombense tem nove vitórias, quatro empates e duas derrotas. Já o Xavante venceu oito vezes, empatou quatro e perdeu três.

Brasil e Tombense fizeram jogo igual na primeira partida de decisão da Série D do Brasileiro Foto: Alisson Assumpção/DM

Brasil e Tombense fizeram jogo igual na primeira partida de decisão da Série D do Brasileiro
Foto: Alisson Assumpção/DM

Jogar fora de casa não é problema para o Brasil, que tem garantido suas principais conquistas longe do Bento Freitas, embora mantendo ou ampliando a vantagem adquirida em seu estádio. Foi em Brasília, que o time de Rogério Zimmermann assegurou acesso para a Série C de 2015. Em Londrina, numa verdadeira batalha, o Xavante garantiu vaga na final da Série D.

Não ter sofrido gol em casa é um fato positivo, porque o Brasil só não marcou gol em dois jogos dos sete feitos como visitante. O ataque só passou em branco na derrota por 1 a 0 para a Cabofriense e no empate por zero a zero diante do Operário em Cuiabá. O grupo rubro-negro retorna aos treinos na tarde desta terça-feira. A viagem para Murié foi antecipada para quarta-feira – a fim de que haja mais tempo para o descanso dos jogadores e para adaptação ao forte calor na Zona da Mata mineira.

Necessidade de recorrer ao grupo

Brock deve jogar a final

Brock deve jogar a final

Os técnicos Rogério Zimmermann e Eugênio Souza terão que recorrer às opções no grupo para substituir titulares suspensos na partida de domingo, às 17h, em Muriaé. O Brasil não poderá contar com Rafael Forster e Washington, que receberam o terceiro cartão amarelo. O Tombense terá bem mais dificuldade: o lateral-direito Juninho, o zagueiro Wellington, os volantes Denilson e Mateus estão igualmente fora pelo terceiro amarelo.

A vaga de Forster deve ficar com Eduardo Brock. Já para substituir Washington, as alternativas são Nunes ou Chicão. Existe ainda o risco que Cirilo venha ser punido com suspensão preventiva pela confusão em Londrina.

O pedido do procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmidt, que solicitou a punição preventiva do técnico Rogério Zimmermann e do zagueiro Cirilo, não foi ainda apreciado pelo presidente do tribunal, Caio César Rocha. Não saiu também a data para o julgamento dos 27 denunciados pela briga em Londrina.

Bate Pronto por Caldenei Gomes

Igualdade na Baixada

A igualdade no primeiro jogo da decisão do Brasileiro da Série D retrata o que ocorreu no jogo. O zero a zero do Bento Freitas se explica por meio de duas questões distintas, que se unem para justificar o empate. Primeira questão: o Brasil produziu menos do que nos jogos anteriores. Teve apenas uma chance de gol em toda a partida: conclusão de Gustavo Papa – logo após o atacante ter entrado em campo. O Xavante vinha jogando em alto nível. É difícil manter sempre o padrão elevado.

A segunda questão é a qualidade do Tombense. Time de bom toque de bola, com personalidade para jogar – mesmo num ambiente adverso – e que criou a melhor chance de jogo na partida. Anderson evitou o gol da equipe mineira no primeiro tempo. Uma grande defesa!

A final está em aberto. O Brasil rende bem mais do que apresentou domingo e, por isso, a confiança da vitória ou empate com gols em Muriaé. Já o Tombense mostrou virtudes suficientes para ganhar a partida de volta desta decisão.

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Vantagem

Na escala de objetivos, o Brasil alcançou o segundo resultado que lhe interessava. O primeiro era a vitória; o segundo, o empate – sem tomar gol em casa. O resultado dá a vantagem do empate ao Rubro-Negro. É o único que pode ser campeão sem vencer a partida (no tempo normal ou nos pênaltis). Traz a taça com empate – desde que haja a marcação gols. O zero a zero leva a decisão para os pênaltis.

Já em favor do Tombense tem a vantagem de jogar em Minas Gerais. Mas não é em seu estádio. Será num campo neutro. O que reduz a importância do fator local.

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Laterais – Entre os destaques do Tombense estão os dois laterais: Juninho e Mazinho. O primeiro marcou Alex Amado, sem dar vantagem ao atacante rubro-negro, e apoiou o ataque. O segundo, mais discreto, mas igualmente eficiente. Faço essa introdução para lembrar que Mazinho (foto) é o mesmo que jogou por dois anos no São Paulo de Rio Grande e também esteve no Novo Hamburgo. Era meia-atacante. Tornou-se lateral (não é ala) na equipe mineira.

Brasil x Tombense - Alisson 08

 

 

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