Diário da Manhã

sexta, 15 de novembro de 2024

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BRASIL X CRUZEIRO : Dois times atrás da recuperação

03 fevereiro
09:19 2016

Brasil e Cruzeiro se enfrentam nesta quinta-feira, às 19h30, no Antônio Vieira Ramos, em Gravataí. Os dois times têm algo em comum nesta segunda rodada do Gauchão: buscam a recuperação da derrota na estreia. O Xavante perdeu de 3 a 1 para o Grêmio e o time estrelado caiu por 2 a 0 diante do Novo Hamburgo.

Brasil se sentiu enfraquecido contra o Grêmio com perda do fator local  Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

Brasil se sentiu enfraquecido contra o Grêmio com perda do fator local
Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

O técnico Rogério Zimmermann deve repetir a escalação do Brasil, já que ele não costuma alterar a equipe em função de um resultado ou de uma atuação. Até porque, ele disse ter gostado do rendimento do time no jogo passado, especialmente no primeiro tempo. Assim, o Xavante deve começar a partida com Eduardo Martini; Wender, Leandro Camilo, Teco e Xaro; Leandro Leite, Washington, Moises e Diogo Oliveira; Nena e Cleverson.

Essas duas equipes se enfrentaram na pré-temporada, fazendo um amistoso no final de dezembro. Houve empate por 1 a 1 em Viamão, com o gol do Brasil sendo marcado por Marcos Paraná. Thiago Alagoano marcou para o Cruzeiro.

montanelliMontanelli lamenta punição, que causou prejuízo duplo ao Brasil

Chega de perder mando de campo. Essa foi a principal lição que ficou do jogo de domingo – derrota de 3 a 1 para o Grêmio, no Centenário, em Caxias do Sul. Pelo menos é o entendimento do vice-presidente de futebol do Brasil, Cláudio Montanelli. “Fazer resultado fora de casa é muito complicado. Fazer resultado, ainda mais contra o Grêmio, é exceção”, afirma o dirigente.

Mesmo sem se envolver na questão financeira, Montanelli ressalta que o Brasil teve um prejuízo duplo nesta primeira rodada do Gauchão: na arrecadação e na parte técnica. “Não podemos mais perder mando de campo. Isso já aconteceu na Série C, quando jogamos com o Tombense no Beira-Rio, agora no Gauchão. O Brasil tem jogado demais fora de casa”, acrescenta, lembrando também da interdição do Bento Freitas em 2015.

Para o dirigente se pelo menos o Brasil tivesse tido a condição de jogar na Boca do Lobo ou no Aldo Dapuzzo, o prejuízo teria sido bem menor. “Amenizaria a situação, porque a torcida do Brasil iria. E não tenho nenhuma dúvida que esse jogo teria sido bem diferente”, completa Montanelli. O público no Centenário foi de aproximadamente 3 mil pessoas, sendo que a maioria composta de gremistas.

Com a perda desse mando de campo, o time xavante terá seis jogos em casa – não se sabe ainda se serão disputados no Bento Freitas, embora o estádio tenha alvará em vigência até junho, mas está em obras. Esses jogos serão contra Ypiranga, Aimoré, Juventude, Veranópolis, São José e Passo Fundo. Como o jogo diante do Inter será no Beira-Rio, o Brasil fica impossibilitado também de fazer a “grande renda” da primeira fase.

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