Diário da Manhã

domingo, 24 de novembro de 2024

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CÂMARA : Criada Comissão Permanente para atender o Meio Rural

28 maio
09:48 2015

Dezenas de moradores da colônia de Pelotas entregaram aos vereadores um documento com as 41 reivindicações mais urgentes que precisam ser atendidas pelo governo municipal.

Entre elas estão melhor atendimento nos postos de saúde, entrega de uma ambulância destinada pelo governo do Estado, que continua na Secretaria Municipal de Saúde, implantação de ônibus na Colônia Cristal, cujos moradores se encontram alijados do transporte coletivo, patrulhamento policial dos distritos, para garantir a segurança dos moradores, substituição de lâmpadas queimadas em toda a zona rural, restauração de pontes, manutenção de estradas, e a aplicação, na íntegra, do orçamento aprovado para a Secretaria de Desenvolvimento Rural.

VEREADORES receberam ontem comitiva da região colonial

VEREADORES receberam ontem comitiva da região colonial

Os vereadores encaminharam duas propostas: a criação de uma Comissão Permanente de Defesa do Meio Rural para acompanhar o trâmite das reivindicações junto ao Executivo, e a realização de audiência pública, no dia 17 de junho, na comunidade da Vila Nova, na Cascata, mesma data em que os moradores estarão reunidos para avaliar se o governo começou a atender as demandas apresentadas.

Duas entidades representam a comunidade do interior do município: a Comissão Permanente das Forças Vivas e as Comunidades Organizadas da Área Rural. À frente das duas estão o Padre Luiz Armindo Capone, que atua junto às quinze comunidades integrantes da Paróquia Sant´Ana, da Colônia Maciel, e o pastor José Antônio Signorini, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, da Paróquia Santa Maria do Sul, que reúne fiéis do interior de Pelotas.

Liderança entre os produtores rurais, há quase 40 anos, o padre Capone pediu que a Câmara atue no sentido de que a licitação do transporte coletivo inclua conjuntamente a zona urbana e a rural. “Queremos os mesmos direitos para os dois”, afirmou.

Já o pastor José Signorini disse que o documento que estava sendo entregue não era “um documento de gaveta”. “Estamos cansados de sofrimento, mas não somos inimigos. O povo do interior quer ser respeitado e ter a manutenção permanente das máquinas e das estradas, a melhoria das condições de saúde e de educação”.

 

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