CANGUÇU : Trabalhadores paralisam no Hospital de Caridade
Salários, férias e até 13º salário de 2017 atrasados, Foi o que motivou os trabalhadores do Hospital de Caridade de Canguçu a decidirem, ontem, pela greve por tempo indeterminado dos serviços. E a partir de hoje, segundo Bianca d Carla Macedo da Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde de Pelotas, os médico também irão aderir ao movimento de paralisação. Segundo Bianca, a direção da instituição hospitalar já teria sido informada que só serão atendidas urgências e emergências.
“O hospital até ontem estava sem contrato com o estado e fomos informados de que o prefeito do município esteve no governo estadual para negociar essa contratação. Desde o dia 10 deste mês o hospital funciona sem um diretor técnico, fato esse que já foi comunicado ao Simers”, confirma a sindicalista, informando que dos 120 leitos existentes no hospital somente 18 estão ocupados.
Governo do Estado se compromete em ajudar
O deputado Pedro Pereira (PSDB), recebeu quarta-feira, o prefeito de Canguçu, Vinicíus Pegoraro, que estava acompanhado do presidente do Hospital de Caridade de Canguçu (HCC), Delaci Borges Pinto, da diretora, Irmã Cecília Rigo e do gestor administrativo, Mario Ribeiro Fonseca.
O encontro ocorreu no gabinete parlamentar do parlamentar tucano, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. “O governo do Estado se comprometeu em ajudar. Nós não podemos admitir que o hospital feche as portas e deixe de atender a população. Queremos uma instituição forte, pois a saúde é o bem maior do cidadão. O contrato entre o Hospital de Caridade de Canguçu e Estado foi assinado” destacou o deputado.
Durante o encontro Pedro Pereira telefonou para o secretário Estadual da Saúde, Francisco Zancan Paz, que estava em Brasília e posteriormente para o diretor do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAAH), Rogério Selle. Ambos afirmaram que estão se esforçando para ajudar o HCC e se comprometeram em repassar até hoje, os valores de aproximadamente R$ 180 mil (recursos federal e estadual atrasados) e ainda os R$ 400 mil, de uma emenda federal do ex-deputado federal Nelson Marchezan Jr. solicitada por Pedro Pereira e que foi liberada há um mês pelo Ministério da Saúde. O dinheiro se encontra na Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).