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sexta, 03 de maio de 2024

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CANOAGEM : Isaquias destaca valor da parceria

22 agosto
09:14 2016

Ao cruzar a linha de chegada da final da canoa dupla 1000m, Isaquias Queiroz levantou-se da canoa já como o maior medalhista brasileiro em uma edição dos Jogos Olímpicos e apontou para o companheiro Erlon Silva, que caiu no choro. Apesar de todos os holofotes estarem voltados para Isaquias, o baiano de Ubaitaba mostrou que Erlon era bem mais que um mero coadjuvante de um dia histórico.

Foto 3 pagina 21 - CopiaIsaquias e Erlon foram campeões mundiais em Milão, no ano passado, e não chegaram ao título olímpico por menos de um segundo. Fenômeno da canoagem nacional, Isaquias enxerga muito do parceiro de seis anos em seus feitos no Rio 2016. “Ele merecia essa medalha, porque vi o quanto ele se dedicou e se esforçou ao longo da carreira. Ele me ajudou muito nas minhas duas primeiras medalhas”, reconhece Isaquias.

Isaquias se propôs a fazer no Rio de Janeiro o que poucos canoístas conseguem: competir em três provas diferentes, acumulando uma rotina de treinos em que precisava se adaptar às exigências de cada uma. Na canoa individual 200m, por exemplo, o foco foi trabalhar a arrancada. Nas provas de 1000m – tanto individual quanto em dupla-, o importante é dosar o ritmo. E a resposta para tanta dedicação veio em forma de medalhas – duas pratas e um bronze.

Maratona

Medalha de prata em Atenas-2004 e bronze em Pequim-2008 nos 5000m, o queniano Eliud Kipchoge fechou a trinca de medalhas olímpicas neste domingo ao conquistar o ouro na maratona dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O maratonista completou o percurso realizado na maior parte sob chuva fina em 2h08min44. O segundo lugar ficou com Feyisa Lilesa (2h09min54). O bronze ficou com Rupp com 2h10min05.

Paulo Roberto de Paula terminou como melhor brasileiro da prova na 15ª colocação. Ele completou a prova em 2h13min56. Marilson dos Santos ficou em 59º e Solonei da Silva em 78º.

Inacreditável

Usain Bolt fez o que se propôs e se converteu no primeiro homem na história a ser tricampeão dos 100 m, 200 m e revezamento 4×100 m. Além do desempenho na pista de atletismo, o jamaicano se transformou num fenômeno de popularidade nos Jogos do Rio 2016.

“Nunca pensei que faria três vezes. Na primeira, fiquei feliz; na segunda, foi difícil; e a terceira é inacreditável. Botei a barra em uma altura que ninguém poderá me alcançar”, afirmou Bolt.

Esta prova de superioridade foi a maneira de dizer adeus de forma triunfal. Aos 30 anos – completados neste domingo -, o astro já disse que não estará em Tóquio-2020. Sua despedida definitiva deverá ocorrer no Mundial de Londres, em 2017.

Maicon azarão

Maicon azarão

TAEKWONDO : Maicon tem bronze inesperado

Poucas horas depois de conquistar a medalha mais esperada da sua história olímpica (futebol masculino), o Brasil ganhou no sábado à noite outra medalha, mas essa a mais inesperada. Na 51ª colocação do ranking mundial do taekwondo, Maicon Andrade Siqueira surpreendeu na Arena Carioca 3. Numa campanha de três vitórias, ele recebeu o bronze na categoria para atletas de mais de 80 kg.

Na luta que valeu o pódio, Maicon venceu o britânico Mahama Cho, de virada, por 5 a 4, depois de entrar no último round perdendo de 3 a 1.Até o inesperado pódio olímpico, o brasileiro nunca esteve sequer entre os principais lutadores do país. No ranking nacional é apenas o quarto da categoria até 87 kg, que é fundida com a subdivisão para atletas de 80 kg a 87 kg no programa olímpico. Se fosse por qualidade técnica, o Brasil nem teria representantes nessa categoria no Rio-2016.

O caminho para que ele chegasse ao Rio-2016 começou por uma proposta ainda mal explicada da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), que abriu as portas para que Anderson Silva, o Spider, lutador de MMA, defendesse o Brasil na modalidade na Olimpíada. Como Anderson desistiu, Maicon foi escolhido numa seletiva em marco.

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