Diário da Manhã

Após quatro dias interditado parcialmente, unidade recebe o aval das autoridades estaduais para atendimentos e procedimentos diversos

A interdição parcial do Pronto Atendimento Médico (PAM) de Capão do Leão durou bem menos que os 15 dias dados na sexta-feira (18) pela Vigilância de Saúde da Secretaria Estadual à Secretaria Municipal de Saúde do município leonense. Ontem no começo da tarde o mesmo órgão que interditou parcialmente o local considerou aceitáveis as providências tomadas pelos gestores municipais no sentido de melhorar principalmente as condições de higiene do estabelecimento que atende cerca de 100 pessoas por dia.

PREFEITO leonense, Cláudio Vitória, comemora retorno total das atividades da unidade

O PAM interditado parcialmente passou quatro dias atendendo apenas urgências e emergências. Os casos de menor complexidade foram desviados para atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) da praça João Gomes, assim como o PAM, localizada também na sede do município. Os mais graves, de alta complexidade, como de praxe, continuam sendo encaminhados para Pelotas.

A interdição parcial do PAM leonense ocorreu após o órgão fiscalizador estadual ter recebido denúncia e comprovado algumas irregularidades na unidade, dentre as quais “a falta de uma sala de esterilização, além de alguns pontos considerados críticos no quesito higiene do local”. Num mutirão realizado no fim de semana servidores municipais mudaram a “fotografia” do estabelecimento, que nesta terça-feira recebeu o ok da Vigilância de Saúde do Estado para retomar suas atividades de forma normal.

“Para nós, que sempre primamos pelo melhor atendimento com vistas à saúde da nossa população, esta é uma notícia que nos alegra muito”, comemorou o prefeito Cláudio Vitória (PDT), que mantém o foco na conclusão das obras do novo PAM, que está em fase de conclusão.

A perspectiva dos gestores municipais é que dentro de no máximo 30 dias a unidade esteja apta a receber a estrutura e oferecer os serviços.