CASA ALUGADA : Aldo Dapuzzo vira opção
O Brasil se aproxima do São Paulo, abrindo a possibilidade de mandar seus jogos no Aldo Dapuzzo em Rio Grande. O presidente Ricardo Fonseca terá hoje um primeiro encontro com a diretoria do clube rio-grandino. “Estamos começando as nos conhecer”, diz o dirigente rubro-negro.
A ideia inicial é jogar no Aldo Dapuzzo a partida de estreia no Campeonato Gaúcho, contra o Grêmio, dia 31 de janeiro. O Brasil está punido com a perda do mando de campo de uma partida por incidentes ocorridos justamente no jogo realizado no estádio do São Paulo, contra o Inter, nas semifinais do Gauchão deste ano.
Essa partida só não será realizada no Aldo Dapuzzo, caso algum empresário faça uma proposta de compra do direito de levar o jogo para outro local em função de ser com o Grêmio. Mas Fonseca olha mais para frente e admite a hipótese de a Linha do Parque se tornar a “casa alugada” do Brasil em 2016, caso não tenha condições jogar no Bento Freitas em função das obras do novo estádio. “Tenho que pensar em outra opção e não ficar só com a alternativa da Boca do Lobo”, afirma o dirigente.
CONTRATOS – Ricardo Fonseca adota cautela e não confirma que todos os jogadores do Brasil – exceto os seis que não irão ficar no clube – já tenham renovado contrato. “Não posso dizer que todos estejam certos, porque ainda uma parte deles não assinou o contrato. Eles podem receber uma proposta e acertar com outro clube”, diz o dirigente.
O volante Nunes se inclui na lista dos que não irão renovar contrato com o Brasil. Os outros cinco são Kaká, Cleiton, Márcio Jonatan, Soares e Jardel.
Três “antigos” entre os que vão embora
Dois dos seis jogadores, que não irão permanecer no Brasil em 2016, vinham fazendo parte do grupo rubro-negro desde o período de dureza na segunda divisão gaúcha. Um terceiro chegou ao Bento Freitas logo depois de a equipe obter o acesso. A lista se completa com outros três, que foram contratados para o Brasileiro da Série C, mas que saem da Baixada quase que despercebidos.
Márcio Jonatan e Cleiton fizeram parte do grupo do Brasil que participou do primeiro dos três acessos seguidos. Se o atacante se machucou durante a disputa da Segundona de 2013, o meia foi peça fundamental para que o Xavante retornasse à primeira divisão. Ele seguiu como titular no Gauchão de 2014 e só perdeu a posição por causa de uma lesão sofrida na última partida da competição estadual, contra o Grêmio, na Arena.
Os xavantes ainda festejavam o acesso para a primeira divisão, quando houve o anúncio da contratação de Nunes. Nunca conseguiu se firmar na equipe, porque para isso teria que desbancar Leandro Leite ou Washington, mas foi sempre uma alternativa eficiente para compor o meio-campo. Os três saem, mas deixam uma trajetória para ser lembrada no clube.
Soares jogou apenas duas partidas pelo Brasil (e na segunda delas, contra o Madureira, no Rio, foi substituído ainda no primeiro tempo). Já Kaká não foi aproveitado em nenhum jogo da Série C. Jardel até foi bem nas duas chances que teve de jogar: uma lateral-direita ou outra na meia.