CASO SATALHA : Oito anos depois o réu vai a júri
Será realizado hoje, a partir das 9h30min, no Salão do Tribunal do Júri, no Foro de Pelotas, o julgamento do réu F.B.M., denunciado pelo Ministério Público pelo assassinato de sua cunhada Satalha Pinto da Rocha. A sessão será presidida pelo juiz Paulo Ivan Medeiros. Na acusação estará o promotor José Olavo Passos. O réu será representado pelo defensor público Varlem dos Santos Obelar.
: SATALHA, a vítima
O crime ocorreu em abril de 2009, e segundo consta na denúncia, por motivos não esclarecidos, o denunciado teria levado a vítima até uma clareira na mata, próximo à ponte do Arroio Totó, na estrada de acesso à Colônia Z-3, onde a teria enterrado viva, causando sua morte por asfixia, devido a ter sido soterrada.
De acordo com a denúncia do MP, os familiares da vítima teriam recebido informações de onde estava o corpo, através de mensagens de celular. Segundo consta no processo, as mensagens teriam partido de um aparelho celular que pertenceria ao réu.
Em dezembro de 2015, o juiz da 1ª Vara Criminal acatou a denúncia contra F.B.M., pronunciando o réu por homicídio qualificado praticado por meio cruel. Em depoimento durante o processo, o acusado negou a prática do crime.
IRMÃ – A irmã de Satalha, Nataly Pinto da Rocha, está desaparecida desde o dia 17 de abril de 2014, quando saiu de casa por volta das 22h30min e não foi mais vista.
