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terça, 22 de outubro de 2024

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CASO TREICHEL : Júri do empresário será hoje

21 junho
09:32 2016

Está marcada para hoje às 9h30min a sessão de julgamento que deverá movimentar o Foro de Pelotas. Trata-se do júri do empresário Walnir Treichel, acusado de ser o mandante do assassinato de sua ex-mulher, a empresária Gleci Mielke Treichel, de 46 anos, crime ocorrido em 2003. Os demais réus no caso já foram condenados em júris anteriores, mas estão em liberdade. Uma petição entregue pela defesa do empresário no início da tarde de ontem, pode levar ao adiamento do júri daquele que é o principal réu do processo. A decisão está a cargo do juiz Paulo Ivan Medeiros. O réu será defendido pelo advogado Antonio Ernani Pinto da Silva e na acusação atuará o promotor José Olavo Passos.

Com inúmeros recursos impetrados ao longo dos anos, o caso se arrasta na Justiça por 13 anos e se ocorrer o julgamento será o desfecho de crime que chocou a população.

A vítima foi seqüestrada pelos algozes no momento em que levava seu pai idoso em uma consulta médica. Ele também foi levado pelos seqüestrados, mas libertado minutos depois. Horas depois o corpo de Gleci foi encontrado na localidade de Passo dos Carros, no Capão do Leão, onde ela foi executada com um tiro na cabeça, disparado à queima-roupa.

Julgamento Treichel - alisson  (7)Em 9 de junho do mesmo ano, foi decretada a prisão preventiva do ex-marido da vítima, acusado de ser o mandante do crime. Após 40 dias foram presos os outros três acusados.

Milton Quevedo Funari, que contratou os executores, recebeu a pena de 19 anos de reclusão, mas teve a mesma diminuída para 12 anos e 8 meses, beneficiado pelo acordo de delação premiada. Os irmãos Ilson e Leonardo Castro de Oliveira, executores da trama, foram condenados a 16 anos de prisão, cada um, por homicídio duplamente qualificado.

JULGAMENTO – O Foro de Pelotas deverá receber intensa movimentação hoje.  O réu aguarda em liberdade desde 2005. A decisão da Justiça indeferiu o requerimento do Ministério Público para ouvir o co-réu Milton Funari, em plenário; assim como a inclusão de registros telefônicos e documentais relativos a seu interrogatório, pois no entendimento da Justiça, isto poderia influenciar os jurados e prejudicar o direito de defesa do réu.

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