CHUVARADA : Prejuízos na cidade e região colonial
Da última sexta-feira até ontem, foram registrados 101 milímetros de chuva em Pelotas.
No entanto, não houve registro de chamadas de emergência à Defesa Civil ou ao Corpo de Bombeiros, que seguem com plantões, monitorando as condições de todas as áreas da cidade, para qualquer atendimento emergencial. A Divisão do Porto de Pelotas informou que hoje, pela manhã, o nível do Canal São Gonçalo estava em 1,40 metro na régua de medição – marca considerada normal para a época.
Ruas asfaltadas ou pavimentadas com saibro e as estradas rurais sofreram consequências do grande volume de chuva dos últimos dias. As secretarias de Obras e Pavimentação (Smop), de Serviços Urbanos e Infraestrutura (SSUI) e de Desenvolvimento Rural (SDR) estão com planejamento emergencial traçado para recuperar os danos e prejuízos.
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OBRAS E PAVIMENTAÇÃO
A Smop está no aguardo de dias de tempo estável para recuperar ruas comprometidas pelas fortes chuvas. O secretário Ademir Oliveira comentou que a água em excesso danifica o asfalto, abrindo buracos e, para piorar, o material empregado para reparar os danos não se adere ao pavimento molhado. É preciso esperar.
SERVIÇOS URBANOS
As ruas não pavimentadas também terão que aguardar. Não é possível patrolar vias muito molhadas. O secretário Luiz van der Laan comenta que a água amolece o saibro, impossibilitando a intervenção com máquinas. Além disso, o excesso de chuva provoca perda de material, que acaba sendo levado para as laterais ou se dissolvendo, deixando o leito baixo e esburacado.
Tão logo os dias venham com tempo firme para secar as ruas, a SSUI atuará com suas equipes na recuperação dos danos. A prioridade será as vias por onde passa o transporte coletivo e, a seguir, as transversais. Pelotas conta com aproximadamente 400 quilômetros de ruas não pavimentadas e a Secretaria conta com material e quatro máquinas para atuar nas melhorias necessárias. Simultaneamente, será intensificado o trabalho de limpeza e desobstrução de valetas, para garantir a vazão das águas.
DESENVOLVIMENTO RURAL
A situação na zona rural também exige cuidados da prefeitura. A SDR já está organizando o cronograma de serviços para recuperar os danos causados pela chuva às estradas. “A água levou muito material”, afirma o secretário Wilson Karnopp, programando as equipes para, assim que o tempo permitir, “cortar barrancos e puxar o aterro para as vias da colônia.” Esse procedimento faz parte de projeto voltado aos 1.500 quilômetros de estradas rurais.
