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terça, 19 de novembro de 2024

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CICLOTURISMO : Ciclista necessita apoio após assalto

28 março
08:13 2018

Após percorrer 14 mil quilômetros pelo País, ciclista Cláudio Marinho foi assaltado em Pelotas

Servente de obra, garçom, auxiliar de cozinha, enfim, ele está disponível para atividade temporária que lhe permita adquirir um celular. Cláudio Oliveira Marinho é de Cabo Frio no Rio de Janeiro mas, desde novembro do ano passado, iniciou jornada cuja saída ocorreu em Touros no Rio Grande do Norte. Há vinte anos adepto do “Cicloturismo”, ele planeja percorrer o litoral da América do Sul. Assim, após a estada em Pelotas, pedalando uma Oggi aro 29, percorrerá o Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O retorno será através de Manaus. O ciclista conta que, no início do projeto, durante períodos de quinze dias, esteve na Bahia e Santa Catarina. Em Pelotas há dez dias, menciona que optou por permanecer alguns dias, já que é a maior cidade antes da fronteira com o Uruguai. Por aqui, encontrou apoio no Esporte Clube Pelotas – que possibilita o banho -, e empresas como J.L. Casarin, Nobre Bicicletas, Bifelândia – rua Marechal Deodoro 758 -, e Nirvana Adventure Tour. Mas, um incidente há uma semana, alterou sua programação. Na madrugada, acampado num ponto de ônibus à avenida Bento Gonçalves, foi assaltado. Ele não chegou a ser agredido, mas teve prejuízo. Para se recuperar, aceita atividade que possibilite adquirir celular. Quem puder ajudar, a comunicação pode ser com o “Zé” na Kombi “Molho & Pasta” que, diariamente, a partir das 16h atende em frente à Prefeitura.

Cláudio Marinho ficou sem o celular para seguir a viagem pela América do Sul

Cláudio Marinho ficou sem o celular para seguir a viagem pela América do Sul

CELULAR é fundamental para monitorar o deslocamento, contato com familiares e, principalmente, a cada nova etapa, através de aplicativos, rastrear apoiadores para hospedagem e alimentação. Cláudio, no entanto, ficou sem o aparelho quando foi roubado no centro da cidade. Além disso, uma rede foi rasgada, e houve danos na bicicleta e barraca. O ciclista conta que, embora a agressão tenha sido testemunhada, ele não recebeu ajuda. Também o assaltante foi identificado por transeuntes, já que possui vários antecedentes violentos. Como decepção, Cláudio destaca a omissão daqueles que, no local, poderiam ter ligado para acionar a Brigada Militar.

EXPERIÊNCIA – “Chef” de cozinha, Cláudio durante períodos se dedica as viagens. O seu atual projeto tem previsão de dois anos. Conforme o ciclista, ele já passou por outras experiências como agressões e furtos: em 2009 teve a bicicleta e uma calça furtadas na cidade baiana de Entre Rios, mas a “bike” foi recuperada; naquele ano também teve a biciclieta furtada numa igreja em Curitiba;  em 2011 foi vítima de racismo em Santa Catarina, sendo agredido por três jovens em Bom Jardim da Serra; em 2017, bicicleta furtada em Copacabana.

(C0G0Y)

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