Diário da Manhã

terça, 07 de maio de 2024

Notícias

Cinco rodadas de antecedência, cinco motivos da queda xavante

Cinco rodadas de antecedência, cinco motivos da queda xavante
04 novembro
08:27 2021

Por: Henrique König

Com a derrota para o Avaí, placar de 1×0, no Bento Freitas, no feriado de terça-feira (2), o G.E. Brasil definiu seu rebaixamento para Série C do Brasileiro. Foi uma temporada de poucas vitórias e muitos erros. Faltam cinco jogos para o ano acabar. São 44 partidas, com 7 vitórias, 14 empates e 23 derrotas. 29 gols marcados, 54 sofridos.

1- Montagem de elenco. Desde o Campeonato Gaúcho, era observado o atraso para formação do plantel. O tempo passava e as notícias eram poucas. O elenco era tão curto que estreou sem praticar treinos coletivos. Quis o destino que resistisse em já conturbado Gauchão, mas, com a demora e as más escolhas persistindo para Série B, não houve jeito.

2- Instabilidade administrativa. A direção do presidente Nilton Pinheiro não conseguiu conduzir o clube conforme gostaria. Houve trocas durante a temporada, como a queda do executivo de futebol Fernando Leite, sem substituto, trocas em diferentes departamentos, mas os erros persistiram. Alguns atletas apenas rechearam a folha salarial do Brasil. Se faltavam atletas para começar o Gauchão, na Série B foram muitos jogadores e poucas soluções.

3- Trocas de comando. Unindo a pauta da instabilidade administrativa, o clima não foi o mais propício para profissionais trabalharem. Nisso, Claudio Tencati acabou saindo. Cléber Gaúcho, com a condição de ídolo enquanto jogador, com muita disposição, tentou ser a solução em comando técnico, mas sua sequência de resultados encaminhou de vez o rebaixamento xavante. Jerson Testoni chega para o fim, já com mínimas condições de salvar.

4- A profissionalização. A busca agora é do Xavante procurar profissionais qualificados para os departamentos. A gestão, a administração, as contratações no Brasil precisam ser mais certeiras mediante o conturbado cenário, que permanece com os problemas financeiros, e com a diminuição do orçamento para 2022.

5- A pandemia. É impossível não citá-la. Um clube do tamanho do Brasil, com a importância que tem sua torcida, depende do incentivo das arquibancadas e, administrativamente, do dinheiro de associados e das bilheterias. Com o futebol sem público, o redemoinho rumo ao rebaixamento foi muito mais voraz.

Comentários ()

Seções